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Representantes das forças de segurança pública da Paraíba realizaram, na manhã desta quarta-feira (22), uma manifestação no Busto de Tamandaré, em João Pessoa, reivindicando melhorias salariais e estruturais para a categoria.
O protesto, organizado pelo Fórum da Segurança Pública da Paraíba, reuniu policiais civis, penais e militares, ativos, aposentados e pensionistas, e resultou na aprovação de um indicativo de greve, marcado para começar no dia 21 de fevereiro.
As negociações com o governo estadual foram um dos principais pontos de insatisfação. De acordo com o Fórum, o governador João Azevêdo havia se comprometido a dialogar com os representantes das forças de segurança em janeiro, enquanto o secretário de Administração, Tibério Limeira, prometeu apresentar uma contraproposta para atender às demandas da categoria.
No entanto, as medidas anunciadas pelo governo na última segunda-feira (20) – que incluem a incorporação da bolsa desempenho e um reajuste linear de 5% – foram consideradas insuficientes. Após descontos de impostos e previdência, o impacto financeiro para os servidores será de apenas cerca de R$ 100.
Durante a manifestação, o deputado estadual Sargento Neto criticou a situação enfrentada pelos policiais e expôs problemas estruturais da segurança pública no estado.
“Pela falta de efetivo que nós temos, se a gente aderir à tolerância zero, não tem viatura nas ruas. Hoje, a Segurança Pública sobrevive de serviço extra. Gaiola bonita não dá de comer a canário, não. Não adianta o policial estar bem vestido, com a farda bonita, e, em casa, não ter nada para comer”, afirmou o deputado.
Além do reajuste salarial, os manifestantes alertaram para a falta de efetivo e a dependência de serviços extras para manter as operações, o que compromete a segurança pública em toda a Paraíba.
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