Paraíba

Sindicalista cobra calendário de pagamento e recuperação salarial para servidores

Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2025 às 10:46

dinheiro real

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

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Durante entrevista concedida à Rádio Caturité FM, o sindicalista e ex-vereador Napoleão Maracajá, integrante do Sindicato dos Trabalhadores do Agreste e da Borborema (Sintab), fez duras críticas à falta de regularidade no pagamento dos servidores municipais, em especial da área da saúde. Ele ressaltou a ausência de um calendário fixo de pagamentos relacionados diretamente à vida dos trabalhadores e pediu providências urgentes por parte das gestões municipais de Campina Grande e Lagoa Seca.

“O primeiro desafio é a gente ter no município um calendário de pagamento, que outrora, no passado não muito distante, se tinha. Para você ter uma ideia, até hoje, os servidores da saúde ainda não receberam seus vencimentos. Isso foi assim em novembro, foi assim em dezembro. Não ter um dia certo para receber é uma perspectiva que assusta”, afirmou Napoleão.

O sindicalista destacou que a situação em Lagoa Seca também se agravou, mesmo após anos de regularidade nos pagamentos.

“A informação que tivemos é que Lagoa Seca também não pagou os servidores da saúde. Ao longo desses anos, não enfrentamos problemas dessa natureza. Houve uma mudança de governo, mas foi uma gestão de continuidade. Não há justificativa plausível para esse atraso”, pontuou.

Maracajá aproveitou uma oportunidade para apelar à prefeita de Lagoa Seca e ao prefeito de Campina Grande para que regularizassem os pagamentos e estabelecessem um cronograma previsível. Ele criticou ainda a justificativa dada pela gestão de Campina Grande, que alegou depender de emendas parlamentares para efetuar os pagamentos.

“Dizer que o município depende de emenda parlamentar para pagar seus servidores não é razoável. Se isso for verdade, então o município está falido, e isso precisa ser destruído”, disparou.

Além da questão dos pagamentos, Napoleão chamou a atenção para o grande desafio da recuperação das perdas salariais acumuladas ao longo dos anos, principalmente entre os profissionais da saúde.

“Temos categorias que acumularam perdas salariais de até 30%. O achatamento salarial assusta, e temos visto uma migração constante de profissionais da saúde, como fisioterapeutas, assistentes sociais e dentistas, que, em alguns municípios, recebem o equivalente a um salário mínimo. Imagine alguém que faz uma faculdade cara para ganhar esse valor”, criticou.

Veja a entrevista:

*Vídeo: ParaibaOnline

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