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O quadro ‘Memória’, apresentado pelos historiadores Vanderley Brito e Ida Steinmiller, na Rede Ita e retransmitido pela Rádio Caturité FM, revisitou a história dos interventores em Campina Grande.
Esses administradores provisórios foram indicados em momentos de transição política no Brasil, como a Proclamação da República em 1891, quando Venâncio Neiva foi nomeado governador da Paraíba e escolheu Cristiano Lauritzen para ser o primeiro interventor da cidade.
Os historiadores explicaram que o regime ditatorial das interventorias dissolvia as legislativas locais, centralizando o poder nos interventores, que só respondiam ao chefe de Estado. Esse modelo foi utilizado em diversas graças, como durante o Estado Novo de Getúlio Vargas em 1937, quando Bento Figueiredo foi indicado para a interventoria em Campina Grande, e em 1969, durante o Regime Militar, quando o General Paz e Lima assumiu a administração da cidade.
Entre as contribuições dos interventores, destacam-se a grande reforma urbana realizada por Verniou Vanderlei nos anos 1940 e o progresso trazido por Luiz Mota Filho, último interventor da cidade, que cerrou sua gestão em 1973. A partir de então, Campina Grande iniciou o retorno gradual à democracia com a retomada das eleições para prefeitos.
Ida Steinmiller concluiu que, apesar das situações autoritárias em que atuaram, os interventores de Campina Grande desempenharam um papel significativo no desenvolvimento da cidade, adaptando-se às mudanças de regime e enfrentando os desafios de suas épocas para promover avanços estruturais e administrativos.
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