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O calçadão de Campina Grande guarda histórias que se entrelaçam com a memória da cidade e de sua gente. Entre elas, a de Wellington Barbosa, mais conhecido como Wellington do Queijo. Há 40 anos, ele administra um box no local, onde comercializa queijos e laticínios, mantendo viva uma tradição herdada de seu pai, um antigo feirante do Mercado Central.
Em conversa com a reportagem do ParaibaOnline, Wellington relembrou como a trajetória começou e como sua banca se tornou um ponto de referência para campinenses e turistas.
“Nós herdamos do nosso pai, que foi feirante no Mercado Central de Campina Grande durante 50 anos”, contou Wellington. “Meu irmão Wilson trabalhou com cereais próximo a ele. Com a morte do nosso pai, decidimos assumir para não deixar a memória dele morrer. Muita gente queria comprar a caixa, mas resolvemos mantê-lo como uma forma de honrar tudo o que ele construiu”, afirmou.
Inicialmente, Wellington comercializava bombons e cigarros, mas os antigos clientes do Mercado Central o incentivaram a vender queijos. “Introduzi esse mix e, com o tempo, foquei em queijos, manteiga, doces e castanhas. Já vendi pamonha e canjica, mas hoje não consigo mais produzir. Desde 13 de outubro de 1984, estou aqui, dia após dia, atendendo meus clientes e amigos”, relatou.
A dedicação de Wellington ultrapassou as fronteiras de Campina Grande. Ele foi destaque em programas de televisão, como o É de Casa , da Rede Globo, o que trouxe visibilidade ao seu trabalho. “Após o programa, recebi muitas mensagens de amigos que vivem no exterior ou em outras regiões do Brasil. Eles me disseram que, ao me verem na TV, sentiram como se estivessem em Campina Grande. Isso me deixou feliz, pois consegui representar nossa cidade de forma positiva”.
Hoje, a banca de Wellington é mais do que um comércio. É um ponto de encontro, de memória e de histórias. “Aqui, recebo turistas, amigos e clientes. É uma alegria ver que, mesmo após 40 anos, conseguimos manter essa tradição viva”, afirmou.
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