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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) apresentou uma nova denúncia no âmbito da Operação Indignus, desta vez envolvendo ex-dirigentes do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
Foram denunciados o ex-diretor padre Egídio de Carvalho, a ex-diretora Amanda Duarte, e cinco empresários: Kildenn Tadeu Morais de Lucena, Sebastião Nunes de Lucena, Sebastião Nunes de Lucena Júnior, Mariana Inês de Lucena Mamede e Maria Cassilva da Silva.
O grupo é acusado de integrar uma “organização criminosa” que negociava propinas para favorecer um grupo restrito de empresas sem fornecimento de alimentos para programas sociais do Instituto São José.
Segundo o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), responsável pela investigação, os empresários, ligados entre si por laços familiares, foram contratados para fornecer alimentos através do programa Prato Cheio, destinado a atender pessoas em situação de vulnerabilidade em várias cidades da Paraíba.
Os contratos, firmados por meio de termos de colaboração com o Governo do Estado, somaram mais de R$ 21 milhões até o ano passado.
As provas apresentadas pelo Gaeco incluem notas fiscais sequenciais, atestados fraudulentos de coleta de produtos e relatórios de prestação de contas sem evidências claras de atendimento.
A investigação aponta também que parte dos recursos recebidos pelas empresas foi devolvida aos diretores do Hospital Padre Zé, qualificados para aquisição de bens, incluindo imóveis em João Pessoa e outras cidades.
O MPPB acordou um valor de R$ 1,6 milhão em propriedades registradas de Amanda Duarte, que podem representar apenas uma fração do montante total.
À medida que as investigações avançam, a defesa dos acusados ainda não se pronunciou sobre a nova denúncia.
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