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A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), abriu na noite da segunda-feira, 11 de novembro, a edição 2024 da Semana da Consciência Negra.
O evento aconteceu no Teatro Municipal Severino Cabral onde foi possível acompanhar uma exposição de trabalhos realizados por estudantes negros da Rede Municipal de Ensino; além de apresentação cultural também realizada por estudantes; e uma roda de diálogo com professores e pesquisadores do tema.
Este ano, o evento tem como tema ‘Educação antirracista das relações étnicos-raciais: da história às raízes africanas’. Nessa perspectiva foi realizada a apresentação cultural com os integrantes do projeto Capoeira nas Escolas.
Em seguida, aconteceu uma encenação da obra ‘Quarto de Despejo’, de Carolina Maria de Jesus. O enredo foi encenado pelos estudantes da Escola Municipal Ceai Antônio Mariz.
Na sequência, foi realizada uma roda de conversas mediada pela professora Graça Núbia. Na ocasião, estiveram presentes o professor doutor Joedson Brito, da Universidade Federal de Campina Grande; a professora Cristiane Nepomuceno, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neab), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB); o capoeirista Francimário Laurindo, o mestre Neguinho; e a Mãe Iara Ialorixá.
Uma das palestrantes, a professora Cristiane Nepomuceno destacou o evento como um momento para dialogar sobre as atividades realizadas nas escolas ao longo do ano.
“Essa semana ela deve ser compreendida como uma semana de culminância, porque dentro do projeto de educação antirracista, ou educação para promoção da igualdade racial, a compreensão é que a gente trabalhe esse conteúdo ao longo de todo o ano letivo, então todas as nossas ações, as nossas práticas pedagógicas, as nossas metodologias, elas devem estar adequando-se à discussão de questões que são extremamente relevantes”, disse a palestrante.
O coordenador da Educação Étnico-Racial da Seduc, Moisés Alves, explicou a temática deste ano.
“Nós estamos construindo uma nova mentalidade político-pedagógica, tanto na discussão das unidades, quanto do próprio projeto pedagógico e a gente acredita nesse trabalho, a gente busca esse trabalho e entende que precisamos conhecer a história da cidade, precisamos conhecer que essa história tem uma origem indígena, e sendo uma origem indígena, ela tem seus realces na questão também negral. Então a proposta é a gente conhecer que a gente tem raízes étnicas e a gente tem”, explicou
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