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No próximo dia 8 de novembro, o auditório do Seminário Diocesano de Campina Grande será palco do lançamento do livro “Cem Grãos de Fé, Poesias da Alma para a Alma”, do advogado Manoel Clementino. A obra, com prefácio do padre Leandro Márcio e apresentação de Félix Araújo Filho, promete trazer uma experiência poética marcada pela profundidade espiritual e pela fé. Em entrevista à rádio Caturité FM, Clementino prevê a expectativa e o sentimento que carrega para esse momento especial.
“Na verdade, o sentimento é de ansiedade, o que é natural, né? O tribuno Raymundo Asfora disse certa vez que as vésperas dos grandes dias são sempre maiores do que os grandes dias, e esse lapidar pensamento ora me acomete. Exatamente porque, de todas as obras que lancei até hoje, essa, indubitavelmente, é a que mais me desperta, a que mais me realça, a que mais instiga. Muda o meu íntimo pela natureza espiritual, porque aflora em mim e em todo o conteúdo da própria obra. É uma obra diferente, é uma obra que tem um estilo próprio e que muito me significa. Oxalá que o tempo voe e rapidamente a gente consiga fazer esse lançamento tão esperado e que tão importante será para mim.”
Clementino revelou que o projeto foi iniciado em um momento pessoal desafiador: um diagnóstico de câncer em 2021, o qual, segundo o poeta, foi o foco para compor poemas mais focados na fé e na espiritualidade.
“Essa obra tem um lado bem emblemático, bem atípico, e ela foi originada no ano de 2021, quando fui acometido de um diagnóstico de câncer. Isso, num primeiro momento, faz com que o nosso chão afunde. Entramos em areia movediça, o que é natural diante de um diagnóstico tão devastador. Mas, três dias depois, já estava me reerguendo, sacudindo a poeira e dando a volta por cima. E eu fiz da poesia um bálsamo, encontrei nela um lenitivo para expressar a minha fé. Eu sempre escrevi sobre temas variados, mas, a partir desse diagnóstico, foquei muito mais na fé, buscando me revestir de energia, acreditando na positividade que somente com a fé é possível transportar as barreiras do dia a dia”, ressaltou.
Manoel Clementino revela que, ao longo de três anos, produziu mais de 200 poesias, das quais 100 foram selecionadas para compor a nova obra. Segundo ele, o livro tem um tom de gratidão, resiliência e espiritualidade, temas que sempre seguiram presentes em sua produção, mas que, desta vez, emergem de forma mais explícita e direta.
“Em verdade, meus poemas sempre tiveram um conteúdo de espiritualidade, isso é visível. São vários, inclusive, gravados em CD, e expressam esse aspecto, de modo que escrever sobre a fé como elemento vivo, como vetor de superação, agora é uma experiência ainda mais intensa e significativa”, salientou.
Ouça aqui a entrevista completa.
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