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Cleide, mãe de Gabriel, um jovem de 23 anos com autismo e paralisia cerebral, enfrenta uma dura batalha para garantir o tratamento adequado de seu filho.
Apesar de Gabriel ter dois planos de saúde, ele está sem terapia ocupacional desde outubro do ano passado e sem atendimento fonoaudiológico liberado há dois meses.
Além disso, as técnicas do home care que cuidam dele estão sem receber salários há dois meses.
Desesperada com a situação, Cleide recorreu à equipe de reportagem da Rede Ita para denunciar o descaso e a falta de respeito com as necessidades de Gabriel.
“O grande apelo é que meu filho seja respeitado. Não é aceitável que uma pessoa com deficiência não encontre em um plano de saúde um tratamento digno,” desabafou.
Gabriel, que antes se alimentava por via oral, agora depende de uma sonda devido à falta de tratamentos adequados.
O laudo médico dele indica a necessidade urgente e contínua de terapias para garantir sua qualidade de vida. No entanto, Cleide teve que recorrer à Justiça para que os planos de saúde cumpram o que o laudo determina.
O advogado da família, Alan José de Lima, explica que os planos de saúde não podem interromper tratamentos contínuos de forma unilateral, sob risco de prejudicar ainda mais a saúde de Gabriel.
Uma liminar já foi concedida, obrigando os planos a fornecerem o ambiente hospitalar adequado, equipamentos necessários, fraldas e outros insumos essenciais para o bem-estar de Gabriel.
Apesar do cansaço e da revolta, Cleide não desiste.
“Meu filho pode estar preso numa cadeira de rodas, pode não falar, mas ele ensina a caminhar. Não lutar por ele não é uma opção,” afirmou.
*com informações da Rede Ita
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