Paraíba

Ministro destaca a importância do Judiciário como serviço público

Da Redação com Ascom
Publicado em 14 de junho de 2024 às 19:52

luis roberto barroso

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, visitou o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), nesta sexta-feira (14), onde foi recebido pelo presidente do TJPB, desembargador João Benedito da Silva, desembargadores e juízes.

O presidente do Judiciário Estadual externou a relevância da presença do ministro, que veio a João Pessoa para um encontro do programa ‘Diálogos da Magistratura’.

“Receber o ministro Luís Roberto Barroso, que é presidente do Supremo Tribunal Federal, é uma honra sempre para nós. O ministro sempre está disponível ao diálogo, e veio exatamente para dialogar com a magistratura paraibana, como parte do programa Diálogos da Magistratura”, disse

O presidente lembrou ainda que a Paraíba é o terceiro estado onde o ministro participa desse programa juntamente com o presidente da Associação de Magistrados Brasileiros.

O ministro Luís Roberto Barroso ressaltou a importância do Judiciário como um serviço público. “Eu tenho muito prazer em estar aqui no Tribunal de Justiça da Paraíba. Eu gosto muito de ouvir. Dizem que a melhor maneira de conhecer os outros é ouvindo, ouvir os juízes, desembargadores, e saber os problemas e estreitar laços”, disse.

Conforme Barroso, a Justiça não é propriamente um poder ou só um poder, mas sim, um serviço que se presta à sociedade e que a sua obsessão é melhorar a qualidade da Justiça e trabalhar para recrutar os melhores profissionais para serem juízes e enfrentar as distorções que muitas vezes existem na cúpula e dá as motivações adequadas para os juízes que estão em meio de carreira.

“Os juízes são recrutados no mesmo ambiente que são recrutados os advogados, os defensores e os membros do Ministério Público. Portanto, eles têm que ser competitivos porque ninguém quer recrutar maus juízes”, enfatizou.

Já em entrevista com a imprensa, o ministro evitou falar sobre temas polêmicos, a exemplo do texto aprovado na Cãmara Federal, que equipara aborto a crime de homicídio.

“A matéria está no congresso que é o lugar certo para se debaterem os grandes temas nacionais, quando a matéria chegar no supremo eu vou opinar sobre ela”,ressaltou o ministro.

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