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A Festa de Corpus Christi, celebrada nesta quinta-feira, 30 de maio, é uma das solenidades mais significativas da Igreja Católica, dedicada ao Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo.
Esta festa é única, pois é o único dia do ano em que o Santíssimo Sacramento sai em procissão pelas ruas, permitindo que os fiéis adorem publicamente a Jesus Sacramentado e expressem sua gratidão pela Eucaristia, que é considerada o maior tesouro espiritual da Igreja.
Neste dia especial, as paróquias organizaram diversas atividades, incluindo missas, vigílias, adoração e bênçãos do Santíssimo Sacramento.
Na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, por exemplo, foram celebradas duas missas: a primeira às 10h, presidida pelo padre Luciano Guedes, vigário geral; e a segunda às 15h30, presidida pelo bispo diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos.
Após a missa vespertina, o Santíssimo Sacramento foi conduzido em procissão pelas ruas centrais de Campina Grande, seguindo um trajeto conhecido que incluiu as ruas Bento Viana (lateral da Catedral), Afonso Campos, Vila Nova da Rainha, João da Mata, Vidal de Negreiros, Avenida Floriano Peixoto, retornando à Catedral para a benção do Santíssimo.
Em sua homilia, Dom Dulcênio explorou a profundidade da Eucaristia como fonte de comunhão e unidade entre os cristãos e com Deus, destacando a importância de viver essa união em todas as esferas da vida.
O bispo destacou que a Procissão Eucarística é um caminho de comunhão que leva o Cristão sedento à fonte da vida, simbolizando a “comum-união” indispensável entre Deus e o homem, conforme a oração de Jesus: “Que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21).
“Sabemos que densa em riquezas foi aquela noite da Quinta-Feira Santa. O Senhor, instituindo a Eucaristia, o Sacramento da Ordem Sacerdotal e o Mandamento da Caridade, também, ardoroso, quis deixar-nos um testamento inigualável: o de mantermos entre nós, cristãos, os mesmos sentimentos que ligam as pessoas Trinitárias entre Si; ou seja: o de mantermos os vínculos entre nós conforme o Espírito Santo, cuja força é tão intensa que, unido Ele às palavras sacrossantas do Senhor Jesus Cristo na Última Ceia, une à matéria do pão e do vinho consagrados os adoráveis Corpo e Sangue do Senhor, porque aquilo é transubstanciado nisso”, pregou.
O bispo lembrou que a Celebração Eucarística não é uma mera lembrança de Deus, mas uma atualização que nos une a Ele e reforça entre nós o vínculo de fé.
“A celebração eucarística não é uma repetição de uma recordação distante e dispersa de Deus para conosco, tampouco é um ajuntamento de pessoas que estão alheias entre si. Mas é a atualização que nos une a Deus e que reforça entre nós o ligamento que, a partir da fé, nos faz participar da vida uns dos outros, porque participamos da salvação que Deus, em Jesus Cristo”, avançou o bispo.
*Com informações da Pascom/CG
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