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A Prefeitura de João Pessoa, através da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), está apoiando o projeto de instalação de ecobarreiras fitorremediadoras no leito do Rio Jaguaribe.
O projeto é desenvolvido pela professora Cristina Crispim, do Departamento de Sistemática e Ecologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e tem o objetivo de reduzir a quantidade de plástico que deságua no oceano.
O projeto, que tem ainda o apoio da Organização não Governamental ONG Salve o Meio Ambiente, pretende instalar estruturas, feitas de garrafas pet, para que os plásticos fiquem retidos nas estruturas.
“Tudo que flutua deverá ficar retido na barreira. Entre as barreiras também teremos plantas aquáticas que têm a propriedade de remover poluentes, melhorando o padrão de qualidade de água, permitindo que peixes e outros organismos possam se reproduzir, utilizando as raízes das plantas”, explicou o técnico da UFPB, Sérgio Melo.
As duas primeiras barreiras instaladas no leito do Rio Jaguaribe, no Bairro São José, têm 14 metros e um intervalo de três metros entre uma e outra. Elas são formadas por várias garrafas pets, presas umas às outras e preenchidas até a metade com água.
A professora Cristina Crispim esclareceu que as ecobarreiras já são utilizadas das mais diversas formas.
“Nós queremos contribuir para reduzir a quantidade de plástico que deságua no mar, que confunde os animais, que terminam se alimentando desses plásticos e morrendo. A ideia é reter esses plásticos nos rios. Mas essa ecobarreira tem um diferencial. Além de reter o material flutuante, ela é fitorremediadora, ou seja, entre uma barreira e outra teremos plantas que absorvem os nutrientes do rio, melhorando a qualidade de água, concluiu.
O secretário executivo de Meio Ambiente, Djalma Castro, acompanhou a instalação das duas primeiras ecobarreiras e destacou a importância do projeto.
“Para nós da Semam é extremamente importante apoiar ações dessa natureza, que contribuem com o poder público, na recuperação de nosso patrimônio ambiental. Ninguém faz nada sozinho e nós temos o entendimento de que é preciso, cada vez mais, ter todos os setores da sociedade envolvidos na recuperação e preservação do meio ambiente”, concluiu.
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