Paraíba

Bispo de Campina Grande: “A Cruz é o sinal daquele em quem acreditamos”

Da Redação*
Publicado em 30 de março de 2024 às 9:33

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Foto: pascom/cg

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A Sexta-feira da Paixão é um dos grandiosos dias da Semana Santa, isto porque se faz memória da morte de Jesus Cristo. A liturgia da Igreja neste dia exprime profundo respeito Àquele que sofreu por nossos pecados.

Na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, milhares de fieis participaram desta celebração presidida pelo bispo diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos.

Ao meditar sobre os mistérios da morte de Jesus Cristo, o bispo falou sobre o santo sacrifício do Senhor Jesus, que como servo obediente morreu no madeiro da cruz pela expiação dos pecados da humanidade.

A profunda reflexão do bispo convidou os fiéis a mergulharem nesse grande mistério de amor-doação do mestre por cada um de nós.

Inicialmente, Dom Dulcênio situou a Sexta-Feira Santa como sendo um momento de rica contemplação em torno da paixão de Cristo e o seu sacrifício redentor.

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Foto: pascom-cg

O pastor diocesano falou sobre o peso dos pecados na crucificação de Jesus. Mais à frente, o bispo fez referências às leituras do dia, especialmente o quarto Cântico do Servo Sofredor, ressaltando a compreensão do sofrimento de Cristo como parte de sua missão redentora.

De forma mais enfática, falou sobre a cruz, destacando-a como elemento central na reflexão desta sexta-feira, uma vez que a cruz é o sinal de amor, a redenção e a esperança para os cristãos.

A Cruz, conforme ensinou, é um instrumento máximo da fé católica e não pode ser separada da pessoa de Jesus Cristo.

“A Cruz é um grito de amor. É um livro. São Boaventura, ao ser interrogado por Santo Tomás de Aquino “em que biblioteca sorvera tanta doutrina religiosa”, respondeu: ‘Aqui’ – e mostrou o crucifixo. Teremos vergonha de ostentar a Cruz? Ela é a nossa arma, nossa única esperança.

O bispo prosseguiu: “A Cruz é o sinal daquele em quem acreditamos. A Cruz mostra que Jesus Cristo é indivisível. Um Jesus não crucificado não existe. A Cruz e, pois, a Semana Santa, nos impõem o dever de aprofundar a fé, de torná-la autêntica, realidade vivida. A Cruz é sinal daquele a quem pertencemos. Somos ´cristãos´ pelo batismo, e ser cristão é ser de Cristo, é pertencer a Cristo”.

Ao avançar na meditação sobre a cruz e o sofrimento de Jesus, o bispo também lembrou da esperança na ressurreição, pois a morte não mais significa ser sinônimo do fim. “Não! Em Cristo, a morte foi derrotada, pois ele ressurgiu”.

“A Cruz é estandarte da vitória. Não como engenho de destruição, que subjuga e mete medo. Ela é sinal de sofrimento e humilhação. Jesus padeceu, a ponto de ficar desfigurado, irreconhecível… Foi assim, perdendo, que ele venceu… Venceu por nós, marcados com o sinal da Cruz. Depois da Cruz, veio a Ressurreição, depois da morte a vida. Hoje, celebramos a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, amanhã estaremos celebrando a sua Ressurreição”, findou.

Após a homilia do bispo, seguiu-se o bonito momento de Adoração à Cruz e já ao cair da tarde foi realizada pelas ruas do centro a procissão com a imagem do Senhor Morto, acompanhada por uma numerosa multidão de fiéis.

*com informações da pascom/cg

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