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A Missa dos Santos Óleos, também conhecida como Missa Crismal, é uma cerimônia significativa na vida da Igreja Católica.
Na Diocese de Campina Grande, foi realizada na manhã desta Quinta-feira Santa (28), ocasião que reuniu o clero em torno do bispo Dom Dulcênio Fontes de Matos.
Durante a celebração, os óleos sacramentais – o óleo do Crisma, o óleo dos catecúmenos e o óleo dos enfermos – foram abençoados pelo bispo diocesano.
Além da bênção dos óleos, esta bonita celebração inclui a renovação dos votos sacerdotais feito pelos padres, um momento de reafirmação do compromisso com o serviço à Igreja e ao povo de Deus.
Em sua homilia, Dom Dulcênio saudou os clérigos, os seminaristas, os religiosos, todo o povo de Deus e lembrou de forma especial aos sacerdotes que a celebração em torno do bispo revela, sobremaneira, a figura do sacerdote católico no dia comemorativo de sua instituição divina.
A pregação foi uma reflexão profunda sobre o sacerdócio católico e a importância da fé, amor e sacrifício na vida dos padres.
O bispo destacou a interconexão entre o sacerdócio e a Eucaristia, destacando a relevância do serviço pastoral dos padres em diferentes contextos sociais.
“Estas duas palavras são: Sacerdócio e Eucaristia. Compreendemos a reciprocidade teológica que as aproxima. Os dois conceitos se entrelaçam no Altar do Santo Sacrifício Eucarístico e na pessoa de Cristo, Redentor e Sacerdote”, disse.
Ao prosseguir com a sua pregação, Dom Dulcênio enfatizou a necessidade de os padres manterem sua santidade e compromisso com a causa do Reino, mesmo diante dos desafios da vida moderna e das tentações ideológicas.
O prelado ressaltou que os padres devem ser homens de Deus, dedicados à sua vocação, independentemente das circunstâncias externas.
“É sempre de muita importância refletir sobre o sacerdócio católico, sobretudo em nossos dias. Pode considerar-se o sacerdócio de vários modos, seja apresentando o exemplo de tantos padres, que antes de nós, no mar da vida, formam uma esteira admirável do apostolado e uma imagem aproximativa do modelo do Sumo e Eterno Sacerdote, Jesus. Seja, por outro lado, considerando a figura e a ação do padre nos diversos campos específicos de pastoral nos dias de hoje.
“Padres que, incansavelmente, lutam pastoralmente pelos abandonados da sociedade”, acentuou o bispo.
Além disso, Dom Dulcênio destacou a importância dos seminários como locais de formação para uma vida de santidade e serviço.
Também pontuou a centralidade da fé e do amor na vocação sacerdotal, enfatizando a necessidade de os padres serem exemplos vivos do amor de Deus para com seu povo.
“Outro aspecto, de acentuada importância, é o da formação, que começa no Seminário, para uma vida de santidade. Atenção: o sacerdócio é algo santo! Em se tratando dos valores cristãos, nada mudou. Realmente, os problemas da vida moderna não podem e nem devem desfigurar a imagem do padre. O padre pode e deve ser culto, preparado nas diversas áreas, mas que nada disso venha a substituir, nele, o ser padre. A Igreja precisa de padres, mas de padres santos e comprometidos com a causa do Reino; de padres cultos, mas humildes; de padres puros no meio do povo, dos pobres e mansos entre as questões econômicas, sociais e políticas”, discorreu.
Dom Dulcênio também falou sobre o amor e o sacrifício em prol da santidade e da felicidade do povo. Lembrou que quando o padre rezar com fervor e amor, o povo vive mais feliz. O pastor diocesano expressou gratidão pela colaboração dos padres em favor do rebanho de Jesus Cristo e concluiu com uma oração pela unidade e santidade da comunidade cristã.
“Meus caríssimos irmãos sacerdotes, a vocação já é uma realidade vivencial, sacerdotal, e o tríplice ato de fé, de amor e de sacrifício consiste no “ser PADRE”, na alegria transbordante de “ser PADRE”.
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