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A Prefeitura de Campina Grande foi surpreendida, nesta sexta-feira, 22, com o embargo emitido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), em relação a uma marquise que teria sido alterada pela construtora responsável pela obra do Capitólio.
O secretário de Planejamento, Felix Araújo Neto, destacou que sempre prezou pelo diálogo com o Instituto e expressou surpresa diante da situação, destacando que, a partir de hoje, qualquer incidente futuro decorrente da estrutura do Capitólio será de responsabilidade exclusiva do Iphaep.
Segundo Felix Neto, a surpresa se deu por diversos motivos. Em primeiro lugar, ele ressaltou o histórico de diálogo aberto entre a Prefeitura, por meio da Secretaria de Planejamento (Seplan), e o Iphaep, onde todos os detalhes do projeto foram discutidos, respeitando as leis de preservação de patrimônio histórico.
“O projeto da obra do Capitólio foi desenvolvido a quatro mãos, com a colaboração do Iphaep, desde a sua concepção. Por isso, nossa surpresa”, declarou.
O secretário também destacou a preocupação com a segurança pública, mencionando que a marquise em questão representava um risco iminente de acidentes, especialmente após a demolição de uma laje interna que estava conectada a ela. “Quando uma obra desta complexidade está sendo executada, sempre surgem riscos que precisam ser solucionados de forma célere, preservando a segurança das pessoas e dos operários”, frisou.
“A intervenção da Prefeitura no Capitólio visa não apenas revitalizar o espaço, mas também afastar a criminalidade e proporcionar benefícios educacionais à comunidade, com a criação de um Cine da Educação destinado a cerca de 40 mil estudantes da rede pública. No entanto, o embargo representa um obstáculo significativo para esses planos”, ressaltou o secretário de Planejamento.
“A Prefeitura está em busca de retomar o diálogo com o Iphaep para resolver a questão, expressando esperança de que o interesse político não influencie as decisões relacionadas à Cidade. A Prefeitura tem considerado não apenas questões técnicas, mas também preocupações relacionadas à segurança e ao desenvolvimento urbano de Campina Grande. “Por isso, é urgente que este embargo seja removido, preservando o diálogo e a cooperação entre a Prefeitura e o Iphaep”, finalizou Felix Neto.
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