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A equipe de Roberto Carlos negou que o contrato do cantor com a TV Globo não seria renovado após o especial de fim de ano de 2024, após rumores circularem na internet.
Segundo a assessoria do artista, as negociações com a emissora estão seguindo o curso de sempre.
Os contratos costumam ter a vigência de dois anos e são renovados no mês de março do ano que antecede o fim de cada biênio.
A equipe ainda pontua que 2024 marca os 50 anos do especial e que 2025 é a data de 60 anos da TV Globo, o que tornaria uma interrupção do especial de Roberto Carlos ilógica para ambas as partes.
Quando começou a ter esse programa só seu, Roberto era um jovem na indústria que tinha ídolos vivos a reverenciar.
Nas primeiras edições, o especial não se restringia a cenas de um show, mas era entrecortado por videoclipes. Já em 1974, vemos gravações de “Gaivotas”, com Antônio Marcos num pequeno iate em mar aberto, e “Haroldo, o Robot Doméstico”, com Erasmo Carlos acompanhados de marionetes.
O aspecto familiar-natalino-religioso era mais evidente. Em 1974, ele aparecia ao lado de sua mulher e filhos, antes de cantar “Jesus Cristo” com “O Altar de Middelburg” de Van Der Weyden ao fundo.
Depois daria espaço para dom Paulo Evaristo Arns falar sobre a pobreza da criança brasileira, ou cantaria com padre Zezinho e padre Antônio Maria.
Nos últimos anos, esse aspecto tem se restringido a um breve discurso de boas festas enquanto rolam os créditos, mais universal, com um fundo cristão, mas menos católico.
É uma posição que sempre o acompanhou e o fez recusar, por exemplo, a gravar “Se Eu quiser Falar com Deus”, de Gilberto Gil, numa coletânea –já que é mais agnóstica que cristã.
*EDUARDO MOURA/folhapress
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