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Foto: Ascom/Mirassol
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A classificação inédita do Mirassol para a Copa Libertadores de 2026 funciona como alento para clubes de menor expressão no Brasil. A equipe do interior paulista montou um projeto coeso, com boa estrutura e contratações certeiras.
O UOL detalha esse planejamento vitorioso que levou o Mirassol da Série D à Libertadores em cinco anos. Pensando na competição mais importante do continente, o clube planeja novos departamentos.
CONTRATAÇÕES
O Campeonato Brasileiro de 2025 conta com SAF’s de altíssimo investimento e clubes saudáveis financeiramente, como Palmeiras e Flamengo, que têm elencos milionários. Isso não assustou o Mirassol.
Ao todo, o Leão Caipira investiu apenas R$ 6,5 milhões em contratações nesta temporada. O montante correspondeu apenas às chegadas dos zagueiros Jemmes, que custou R$ 3,8 milhões, e João Victor, valendo o restante.
Neto Moura e Matheus Davó também apareceram entre as compras, mas os valores valeram para o orçamento do ano anterior. Dessa forma, boa parte dos titulares vieram como jogadores livres no mercado.
É o caso do lateral-esquerdo Reinaldo, artilheiro do time no ano, do goleiro Walter e do atacante Edson Carioca. O trio foi importante na campanha do Mirassol.
Para ter uma ideia do tamanho do investimento, e da disparidade, o Palmeiras investiu cerca de 100 vezes mais em contratações nesta temporada. O Alviverde teve gasto de R$ 700 milhões com chegadas.
ESTRUTURA PAGA
O elenco do Mirassol realiza suas atividades em um Centro de Treinamento moderno. A área corresponde a 1,5 mil m², às margens da Rodovia Euclides da Cunha, na região de São José do Rio Preto.
O CT contrasta com a região pacata onde se localiza. Com aparelhos que custam até R$ 400 mil reais, o Mirassol oferece estrutura de ponta para atletas, comissão técnica e funcionários.
A maior parte dos R$ 15 milhões investidos no local vieram da venda de Luiz Araújo. Revelado pelo Leão Caipira, o atacante ganhou notoriedade no São Paulo e foi vendido ao Lille, da França. No fim, o jogador do Flamengo rendeu R$ 8 milhões aos cofres do Mirassol.
São quatro campos, apartamento que comportam mais de 40 pessoas, cápsula de flutuação, academias, cozinha com refeitório e outras estruturas que colocam o CT do Mirassol como um dos melhores do Brasil.
O Estádio José Campos Maia também é exemplo de modernização. Outros R$ 14 milhões foram investidos em reformas para a Série A, incluindo fachada, acessibilidade e vestiários, tanto dos mandantes quanto dos visitantes.
NOVOS PROJETOS?
Para disputar a Libertadores, o Mirassol precisará contar com um time feminino disputando, pelo menos, uma competição de expressão em 2026. A questão já está no radar da diretoria.
O UOL apurou que a criação de um departamento para a modalidade já consta no planejamento do Leão Caipira. O projeto não será feito com parcerias. O clube definirá nomes de dirigentes, comissão técnica e contratações após o fim desta temporada.
Para quem estava na Série D em 2020, o Mirassol vive um período de sonho. Ele conquistou o acesso para a terceira divisão, subiu para a B em 2022 e conquistou a vaga na elite do futebol brasileiro no ano passado.
* GUILHERME XAVIER (UOL/FOLHAPRESS)
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