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Foto: Divulgação/ @ManCity
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Carlo Ancelotti, Jorge Jesus e também Pep Guardiola. O ponto de partida da CBF na discussão sobre a substituição de Dorival Júnior como técnico da seleção é um grupo de treinadores estrangeiros, segundo o UOL apurou.
Entre os nomes, um trio que trabalha fora do país, em um cenário no qual a demissão de Dorival Júnior é tratada na CBF como questão de tempo.
A CBF já abriu frentes para substituição, embora hoje ainda haja uma reunião decisiva para o futuro do atual treinador.
Se fosse para escolher um, seria Ancelotti quem o presidente Ednaldo Rodrigues colocaria no cargo. O italiano é um amor “antigo”, que não fechou quando a CBF queria inicialmente, em 2023.
Mas o presidente da CBF sabe que precisa abrir o leque. E por isso amplia a frente que tem, por exemplo, Guardiola e Jorge Jesus.
Segundo quem é próximo a Ednaldo, o exercício no momento é acionar intermediários para sondar as possibilidades de cada treinador desejado.
Depois disso, é entender qual é mais viável e como e se as respectivas conversas irão avançar. Até Abel Ferreira, do Palmeiras, pode entrar no radar com mais força.
O timing para mudança na seleção é uma questão relevante. Pelo que a CBF já recebeu de retorno, o Super Mundial de Clubes pode atrapalhar a ideia de uma confirmação imediata do provável novo treinador.
A seleção tomou 4 a 1 da Argentina na terça-feira e só volta a atuar em junho, pelas Eliminatórias, contra Equador e Paraguai. Portanto, antes do Super Mundial.
A reunião com Dorival hoje começará com uma decisão tomada sobre demissão. Mas o treinador pelo menos terá a oportunidade de defender o emprego, com a remotíssima chance de convencer Ednaldo a mudar de ideia por ora.
Jorge Jesus nunca escondeu que quer trabalhar na seleção. Já deu entrevistas sobre o assunto e tem um projeto que o remunera bem: o Al-Hilal, da Arábia Saudita.
Idolatrado no Flamengo, o Mister não sustentou a permanência de Neymar por lá e ainda criticou a forma do jogador após a grave lesão no joelho. Isso gerou um atrito entre os dois que, posteriormente, Jesus tentou remendar.
Quem conhece o técnico português diz que, se chamado, ele viria para a seleção antes do Super Mundial de Clubes.
O espanhol Guardiola renovou recentemente o contrato com o Manchester City até 2027, mas vive a pior temporada desde que chegou ao clube.
Ancelotti, por sua vez, tem contrato com o Real Madrid até o fim de junho de 2026. A seu favor tem a boa relação com os principais jogadores da geração atual da seleção, Vini Jr, Rodrygo e Endrick.
* IGOR SIQUEIRA (UOL/FOLHAPRESS)
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