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Foto: Ascom/CBF
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Após fazer um bom primeiro tempo contra o Japão, abrindo 2 a 0 com Paulo Henrique e Martinelli, a seleção brasileira tomou a virada em Tóquio, com o time asiático marcando três vezes em apenas 25 minutos no segundo tempo.
Na avaliação do técnico Carlo Ancelotti, o erro do zagueiro Fabrício Bruno no lance que resultou no primeiro gol japonês, aos seis minutos da etapa complementar, foi o que mais acabou pesando para a derrota na capital japonesa.
“Até o erro do Fabrício, o jogo estava bem controlado. Tenho muito claro o que aconteceu: a equipe caiu mentalmente depois do primeiro erro. Esse foi o maior erro da equipe. Não acho que no segundo tempo a atitude da equipe não era boa. Creio que o erro afetou demais”, afirmou um irritado treinador italiano em entrevista a jornalistas logo após a partida no Ajinomoto Stadium.
Na jogada em questão, em saída de bola da seleção, Lucas Paquetá recuou para o zagueiro do Cruzeiro na entrada da grande área. Ele acabou perdendo o equilíbrio ao esboçar uma tentativa de passe para o lateral e deu a bola no pé do atacante japonês Minamino, do Monaco, que apenas bateu alto para tirar do goleiro Hugo Souza.
Ancelotti disse ainda que a derrota representa uma “bola aula, porque há coisas que precisamos aprender do jogo de hoje, sobretudo na segunda parte”.
Segundo o treinador, o time jogou “muito bem” na goleada por 5 a 0 contra a Coreia e também durante o primeiro tempo contra o Japão, mas “muito mal” a segunda etapa nesta terça-feira. “É um processo. Melhor agora que na Copa do Mundo. Temos que ter equilíbrio”, assinalou o técnico.
Ele disse ainda que erros individuais não comprometem a continuidade dos jogadores no grupo.
Fabrício Bruno acabou sendo o destaque negativo do time no jogo. No segundo gol japonês, o meia Nakamura recebeu cruzamento dentro da grande área e chutou cruzado. O defensor tentou interceptar, mas mandou para o fundo das redes.
“Os erros individuais não afetam a presença dos jogadores na equipe. A avaliação que temos de fazer é da reação depois do primeiro erro, que não foi boa. Perdemos um pouco de equilíbrio no campo, de boa atitude, de pensamento positivo.”
Ancelotti descartou ainda rever o plano de seguir com os testes para fechar o grupo que vai disputar a Copa. Ele já havia sinalizado que aproveitará os amistosos na Ásia, e contra seleções africanas em novembro, para promover os últimos testes.
A intenção é ter o grupo praticamente fechado na última Data Fifa antes do Mundial, em março, quando a seleção enfrentará equipes europeias.
No duelo contra o Japão, o treinador promoveu oito trocas em relação ao time que venceu a Coreia, com a falta de entrosamento contribuindo para a derrota em Tóquio.
“Vamos seguir fazendo testes na Data Fifa de novembro. [A derrota] não muda a nossa ideia do que temos que fazer”, afirmou Ancelotti.
* LUCAS BOMBANA (FOLHAPRESS)
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