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Mesmo longe do Maracanã, Gabigol foi um dos protagonistas do primeiro jogo da final do Carioca. Suspenso por tentativa de fraude em exame antidoping, o camisa 10 teve o nome gritado na arquibancada e viu ação da torcida em apoio a ele, além de defesa de dirigentes e comissão técnica.
Torcida fez ação antes de a bola rolar. A organizada “Nação 12” distribuiu cerca de 3 mil adesivos com a hashtag “Fechado com Gabigol”. Além disso, a bandeira em homenagem ao atacante esteve presente na arquibancada.
O boneco de pelúcia do camisa 10 também ainda está na loja do Fla no Maracanã. A peça é comercializada por R$ 149. Quando a equipe do UOL foi ao local, inclusive, podia-se ouvir a narração de um gol do atacante na Libertadores de 2019, antes do funk do MC Poze.
Durante o jogo, o nome de Gabigol foi gritado. Logo após o apito final, torcedores rubro-negros lembraram o atacante em meio à celebração pela vitória e título encaminhado.
O jogador mostrou que estava acompanhando a partida. Ele publicou uma foto da torcida em uma rede social, com a legenda: “Nós. Por Nós. Pelos Nossos”.
Gabigol ainda tem um grande moral junto aos torcedores. O UOL ouviu rubro-negros nos arredores do Maracanã antes do jogo de ontem, e perguntou se eles renovariam com o jogador mesmo com a suspensão, e o “sim” foi quase unânime.
O contrato do camisa 10 termina ao fim do ano, ainda com punição em curso. Caso não tenha sucesso nos recursos, ele só poderá voltar a jogar em abril do ano que vem.
O técnico Tite demonstrou torcida em um retorno do atacante tão logo a questão jurídica seja resolvida. “Mandei mensagem a ele, a gente o quer o mais rápido possível de volta, mas quer também que essa situação, no aspecto jurídico, seja resolvida. A gente está realizando esse aporte importante para que, pós-julgamento, o tenhamos de volta”.
Já o vice-presidente Marcos Braz ressaltou que todos os protocolos foram cumpridos. “Ele fez todos os exames. Tem alguma coisa errada aí. Ele fez o de sangue e o de urina. Quando começa o treinamento, precisa de um tempo para fazer o exame. Talvez tenha demorado um pouquinho a mais, as pessoas ficaram um pouquinho irritadas, mas todos os protocolos foram cumpridos”.
* ALEXANDRE ARAUJO E BRUNO BRAZ (RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS)
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