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A formação da seleção brasileira para enfrentar o Equador é uma tentativa do técnico Dorival Júnior de dar uma nova dinâmica também ao meio-campo. Até por isso, André será titular ao lado de Bruno Guimarães e Lucas Paquetá no jogo pelas Eliminatórias.
Em relação à Copa América, faltou espaço para João Gomes, que vira reserva com a volta de André à seleção. Até pela necessidade de um time que dificulte a vida do Equador, um time notadamente físico.
“Não queremos marcar posição, queremos rodar muito, até com Paquetá, para dificultar a marcação. Eu terei mais participação no ataque jogando mais à frente e pisando na área, gosto muito de fazer. Que dê tudo certo e possamos vencer nessa cidade tão especial para mim”, explicou Bruno Guimarães, em coletiva nesta quinta-feira (5), véspera do jogo em Curitiba, pelas Eliminatórias.
O meio-campo também ajuda a distribuir a responsabilidade dos homens de frente de gerar espaços e criar chances de perito.
O setor ofensivo de Dorival, inclusive, tem jogadores capazes de driblar e gerar volume de jogo: o trio de ataque tem Vini Jr, Endrick e Rodrigo.
“Precisamos de troca de passes dinâmica, mobilidade na frente para alcançar a última linha adversária. Profundidade. Trazer desconforto ao adversário. Não esperem um jogo tranquilo. Equador fez boa Copa América, jogo parelho com a Argentina, uma desclassificação como a nossa nas penalidades. Será um confronto de muito bom nível e espero que façamos jogos melhores que realizamos anteriormente”, disse o técnico Dorival Júnior.
“Jogo tem que fluir, não segurar, e quando espaço abrir ser letal para abrir vantagem”, completou Bruno Guimarães.
A bola rola para Brasil x Equador nesta sexta-feira (6), às 22h, no Couto Pereira.
O QUE MAIS BRUNO GUIMARÃES DISSE
Volta às Eliminatórias
“Muita coisa mudou desde a Argentina, outro treinador e ideia. Novas ideias, jogadores. Importante é ganhar, não importa a forma. Ganhar em termos de tabela. Gostam muito do contato, time físico. Temos que envolver com troca dinâmica de passes, não ficar parado no lugar”.
Campo
“Gramado é natural, bom. Vai ser um jogo melhor comparado ao que vivemos na Copa América, com outras medidas, beneficiando quem queria marcar. Se fechavam com linha de cinco, uma de quatro e um na frente e era difícil explorar os espaços. Gramado é bom, vai facilitar nosso jeito de jogar”.
Premier League x Brasileirão
“Existe diferença de liga, mas os jogadores do nosso país são muito bons. Premier League é a melhor liga do mundo, mas jogador por jogador não vejo diferença clara. São os melhores do país e merecedores da convocação”.
* CURITIBA, PR (UOL/FOLHAPRESS)
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