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Oscar é novamente jogador do São Paulo. O meia-atacante retorna ao clube que o formou 14 anos após tê-lo deixado em litígio.
Joia da base, Oscar entrou na Justiça para rescindir com o São Paulo no final de 2009, quando tinha 18 anos. Ele alegava que havia sido coagido pelo clube, quando tinha 16, a se emancipar para assinar contrato, além de alegrar atrasos nos pagamentos de salários e de FGTS. Havia atuado apenas um ano pelo profissional, sem marcar gols.
Ele ganhou a causa, ficou livre no mercado e foi para o Inter em junho de 2010, mas a batalha judicial perdurou por dois anos. O São Paulo reclamava que a rescisão havia sido unilateral e entrou em um imbróglio jurídico com o jogador e com o Colorado. O caso teve reviravoltas ao longo do tempo, com o meia, titular absoluto da equipe e convocado pela seleção, chegando a ficar impedido de atuar em jogos.
A “novela Oscar” se arrastou até maio de 2012, quando o São Paulo entrou em acordo com o Inter para receber R$ 15 milhões pela multa do jogador. Em troca, o time do Morumbi retirou todas as ações movidas contra o atleta e o clube gaúcho. Foi a maior transferência interna já realizada até então, com o Inter bancando cerca de 30% do valor.
Pouco depois, Oscar foi vendido pelo Inter ao Chelsea e deu início a sua trajetória de 12 anos no exterior. Ele passou quatro temporadas no time inglês antes de se transferir ao futebol chinês, onde virou ídolo e passou os últimos oito anos.
Agora, repatriado pelo São Paulo, ele volta com status de “super reforço”. São Paulo declarado, ele tem a chance de reconquistar a torcida após sair pela porta dos fundos e de cumprir seu desejo antigo: de fazer mais pelo clube que o formou.
* UOL/FOLHAPRESS
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