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A maratona na primeira semana como técnico do Flamengo foi intensa. O tempo foi escasso. Mas é isso que a data Fifa trará para Filipe Luís nos próximos 10 dias. Depois de duas vitórias, ele quer trabalhar em “ajustes” para melhorar o Flamengo até a próxima partida, contra o Fluminense, pelo Brasileirão. O jogo só será no dia 17.
Descanso
Para começar, o técnico entende que a folga é crucial para dar um refresco aos jogadores que não defenderão suas seleções.
“Esses jogadores precisam limpar a cabeça, que é tão importante quanto um treino”, definiu.
Do vídeo para o campo
Com o grupo que ficar no Rio, a ideia de Filipe é trabalhar em campo conceitos que já foram apresentados majoritariamente em vídeo nos últimos dias, diante da falta de agenda para treinos mais densos.
O técnico está feliz com a assimilação dos jogadores diante das suas ideias. A mais clara delas é a marcação pressão, com mais intensidade e posicionamento mais adiantado no campo adversário.
Filipe vê um time sincronizado para marcar mais à frente. Em contrapartida, o time de Filipe Luís fica exposto, risco que ele admite correr.
O Flamengo não tomou gol nos últimos dois jogos, mas ficou muito perto disso contra Corinthians e Bahia.
“Eu não peguei o caos, não. Está bem trabalhado, e são ajustes que quero dar sob o meu modelo de jogo. Treinar porque só vídeo não é suficiente. Com esses ajustes no treino, espero ver a evolução da equipe”
Confiança
Os treinos serão importante para que Filipe avance no projeto de recuperação de Gabigol. É uma questão física e de confiança, na visão do treinador.
Gabigol foi titular nos dois jogos com o novo técnico. Mas não balançou as redes. Teve duas chances claras, uma em cada partida, e desperdiçou.
Filipe conhece bem Gabigol. Já teve tretas com ele no passado, ao mesmo tempo em que viu de perto o auge do camisa 99.
Filipe já tem ficado satisfeito com a resposta de posicionamento e movimentos do atacante em campo. Mas sabe que não pode parar por aí.
“O jogador vai ter jogos melhores e piores. Vai ter momento com muita confiança onde até vai exagerar e vai ter momento de baixíssima confiança, como eu mesmo passei com a camisa do Flamengo. Na hora que a bola começar a entrar e ele puder se desenvolver mais, agora vamos ter tempo para treiná-lo”.
Pontaria
Ao mesmo tempo em que Filipe disse não ter herdado de Tite um “caos”, o Flamengo ainda continua com problemas para “matar” os jogos. E a falta de pontaria/eficiência ofensiva tem muito a ver com isso.
Nos dois jogos, os placares poderiam ser mais elásticos. Isso passa não só pelo já citado Gabigol, mas também por jogadores de outros setores.
Gerson é um deles, mas estará na seleção brasileira. Quem sabe volte com o pé mais afiado, embora já esteja jogando muito bem.
* Igor Siqueira (Uol/Folhapress)
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