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A lesão de Pedro ajudou Estêvão a ganhar mais espaço na seleção brasileira.
A grave lesão no joelho de Pedro fez o técnico Dorival Júnior mudar o planejamento na seleção.
Dorival pensou no Brasil com Pedro como centroavante. Sem ele, optou por mudar o esquema e escalar Rodrygo como falso 9.
A improvisação do jogador do Real abriu uma vaga no lado direito do ataque, que foi de Luiz Henrique. Luiz já havia sido testado como titular antes mesmo do problema de Pedro.
Estêvão, então, saiu do fim da fila para estrear no segundo tempo da vitória sobre o Equador. Ele passou a ser a segunda opção para a ponta direita com Rodrygo pelo meio.
Esse esquema tático prejudicou Endrick e João Pedro, que eram as opções de centroavante no banco. Como o técnico optou por jogar sem um 9 e o Brasil estava vencendo, Rodrygo ficou até o fim.
Estêvão não brilhou, mas quebrou o gelo e vive a expectativa de jogar também contra o Paraguai, terça-feira, em Assunção. O garoto de 17 anos é o quinto mais jovem a estrear com a camisa amarelinha.
O palmeirense deu um drible e uma finalização. Ao todo, foram 18 ações com a bola, com 12 passes certos. O melhor momento foi quando ganhou de cabeça e deixou Vini Jr cara a cara com o goleiro.
Dorival pediu cautela com o jovem, mas está animado com o talento e também com a postura do garoto no dia a dia. Endrick, seu ex-companheiro no Palmeiras, não saiu do banco.
* Lucas Musetti Perazolli Do UOL, em Santos (SP)
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