A cidade de Campina Grande realizou neste sábado, 7, no Parque da Liberdade, a segunda edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa 2024, para participantes de 8 aos 20 anos de idade. Neste ano, o evento aconteceu em duas edições: 21 de setembro e 7 de dezembro, das 8h às 12h. Desde o início em 2018, o município de Campina Grande é um dos 120 selecionados para realizar este evento.

O Festival Paralímpico Loterias Caixa disponibiliza 20% das vagas para crianças que não possuem nenhum tipo de deficiência, objetivando a interação e a inclusão social.

Campina Grande possui, no Parque da Liberdade, o Centro de Referência em Paradesporto, reconhecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O equipamento é administrado pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel).

O supervisor do Paradesporto do Parque da Liberdade, Ranyere Saoli, informou que nesta edição houve três oficinas lúdicas para fazer a integração das crianças inscritas. Futebol de Cegos, Bocha e Atletismo foram as modalidades oferecidas para cerca de 310 incritos no evento. Os participantes ainda receberam uma camiseta, que é padrão do evento no Brasil, além do lanche.

O secretário de Esportes, Felipe Cavalcante, comentou que o Festival Paralímpico é uma festa de inclusão, pois, nele não há disputas. Ele afirmou que Campina Grande incentiva e apoia o paradesporto, para que o mesmo seja cada vez mais evidenciado. O secretário ressaltou ainda, que essa parceria com o CPB está rendendo bons frutos para o município e para os desportistas locais.

“Campina Grande tem hoje uma política pública bem consistente voltada para o paradesporto e para a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade, existe uma orientação do prefeito Bruno Cunha Lima para que isso se amplie e se intensifique. o objetivo do Festival Paralímpico é incluir e também descobrir novos talentos. Os paratletas do nosso Centro de referência do Parque da Liberdade a cada dia se destacam, como é o caso de Mateus Oliveira, basta dizer que eles trouxeram dos jogos para escolares brasileiros, sete medalhas e no mundial escolar Gymnasiade tivemos a judoca Michelle Nascimento, medalhista de prata, ou seja, vice campeã mundial, isto é gratificante e mostra que o trabalho é bem feito”, pontuou Felipe Cavalcante.