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Foto: Divulgação/ Dikran Sahagian/Vasco
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A Delegacia Antissequestro (DAS), da Polícia Civil do Rio Janeiro, investiga um suposto plano de sequestro do presidente do Vasco, o ex-jogador Pedrinho. A partir de uma denúncia anônima, o órgão informou o dirigente da situação e o orientou a reforçar os cuidados com a segurança.
A investigação, ainda em fase preliminar, aponta que a ideia era abordar o cartola quando ele deixasse a sede do clube, em São Januário, até esta quarta-feira (6). A apuração é tratada com sigilo, mas a unidade policial afirmou estar “seguindo todos os protocolos previstos, inclusive no que diz respeito ao suposto alvo”.
Pedrinho recebeu a notificação da polícia na última terça (5). Ele lamentou o episódio e recordou situações anteriores. Disse que foi ameaçado de morte no WhatsApp e que teve seu endereço revelado na internet por um influenciador digital.
“Depois das ameaças de morte e da divulgação do meu endereço, agora fui surpreendido com a informação da polícia sobre uma denúncia de tentativa de me sequestrar. As pessoas estão ultrapassando todos os limites. É inaceitável. Confio nas autoridades policiais e tenho certeza de que, em breve, os culpados serão punidos”, declarou o presidente vascaíno.
O clube também se pronunciou por meio de nota e disse estar à disposição para contribuir com a investigação.
“O Club de Regatas Vasco da Gama confirma a existência de uma denúncia de sequestro contra o presidente Pedrinho e informa que está colaborando integralmente com a investigação conduzida pela Polícia Civil”, afirma o texto.
De acordo com o site g1, as denúncias recebidas pela Polícia Civil apontavam milicianos de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, como os autores do plano de sequestro. A ideia seria ter sob custódia o ex-jogador e coagi-lo a realizar transferências pix.
O caso se dá em um momento turbulento do Vasco, que enfrenta dificuldades financeiras e está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Na Copa do Brasil, após empate por 0 a 0 no estádio Rei Pelé, em Maceió, o time jogará a partida de volta das oitavas de final em casa, em São Januário, nesta quinta (7).
Em meio à fase difícil, o influenciador Krav Marejo registrou no mês passado um boletim de ocorrência, dizendo ter sido agredido por Marcelo Machado, vice-presidente de relacionamento da SAF do Vasco, após a eliminação da equipe na Copa Sul-Americana. Machado negou.
Pedrinho, por sua vez, acusou o influenciador de ter divulgado seu endereço.
“Nunca mandei agredir ninguém por qualquer tipo de crítica feita a mim”, afirmou Pedrinho. “Ele, sim, nas redes sociais, pediu linchamento, passou meu endereço. É preciso deixar claro que a emoção das pessoas não dá direito a incentivar agressão, muito menos a divulgar meu endereço.”
Krav negou “veementemente”.
* FOLHAPRESS
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