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Neste domingo chegaram ao fim os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Nesta edição, o Brasil fez sua melhor campanha da história, com um total de 89 medalhas, sendo 25 de ouro, que nos rendeu a 5ª colocação no quadro geral.
Dentre todas essas medalhas, oito foram conquistadas por paraibanos (Matheus e Luan, do futebol de cegos, deixam a soma nas nove medalhas). Na capital francesa, 11 paratletas do nosso estado estiveram participando das disputas em sete modalidades.
Atletismo
Petrúcio Ferreira chegou em Paris 2024 com o favoritismo na prova dos 100m, na Classe T47, e não deu outra. O paratleta mais rápido do mundo conquistou o tricampeonato na prova e subiu ao lugar mais alto do pódio, com um tempo de 10s68. Petrúcio também competiu na prova dos 400m, mas não se classificou para a final.
Joeferson Marinho conquistou sua primeira medalha paralímpica em sua segunda participação nos jogos. Em Tóquio 2020 ele bateu na trave e ficou na 4ª colocação na prova. Em Paris ele terminou na terceira colocação, com um tempo de 10s84, mas acabou herdando a prata após a desclassificação do primeiro colocado, o turco Serkan Yildririm.
Parré é sinônimo de perseverança. Sua primeira medalha veio aos 47 anos e em sua 5ª Paralimpíada. O bronze veio após um tempo de 15s08 na prova dos 100m. O veterano, que já havia pensado em parar de competir após bater na trave por uma medalha três vezes, desenvolveu a própria cadeira de rodas, competindo não apenas contra oponentes qualificados, mas também contra suas cadeiras tecnologicamente mais avançadas.
Ele também competiu na prova dos 400m, chegou à final, mas terminou na última colocação. Além do revezamento 4x100m, terminando na 5ª colocação com a equipe brasileira.
Foi a terceira vez de Cícero Valdiran Nobre em Jogos Paralímpicos. Na Rio 2016 ele passou em branco, sem medalha, conquistou sua primeira medalha, um bronze, em Tóquio 2020, e agora em Paris veio mais um bronze, após a marca de 49,46 metros.
Wilians Araújo coroou um ciclo perfeito com o ouro em Paris 2024. Ele já havia ganhado uma prata na Rio 2016. Em Tóquio 2020 acabou passando em branco, após ter um ciclo difícil, com lesões e cirurgia.
Judô
Wilians Araújo coroou um ciclo perfeito com o ouro em Paris 2024. Ele já havia ganhado uma prata na Rio 2016. Em Tóquio 2020 acabou passando em branco, após ter um ciclo difícil, com lesões e cirurgia.
As três lutas até chegar ao ouro foram por Ippon. Na estreia, vitória contra Yerlan Utepov, do Uzbequistão, em 15 segundos. Na semifinal, derrotou Ganbat Dashtseren, da Mongólia, em 37 segundos. Valendo o lugar mais alto do pódio, vitória sobre Ion Basoc, da Moldávia, em 1min11s.
Taekwondo
Silvana Fernandes conquistou seu segundo bronze em Jogos Paralímpicos, o primeiro foi em Tóquio 2020, em sua estreia. O caminho da paraibana até o bronze começou com uma vitória sobre Palesha Goverdhan, nas quartas, vencendo por 10 a 8. Na semifinal, ela foi derrotada por Li Yujie, por 17 a 13. Na disputa do bronze ela venceu Kamilya Dosmalova, do Cazaquistão, pelo placar de 28 a 2.
Goalball
Depois do ouro em Tóquio 2020 e da conquista do Mundial de 2022, a expectativa de mais uma medalha dourada para a Seleção Brasileira de goalball era grande, mas acabou vindo um bronze. O paraibano Emerson Ernesto fez parte do grupo. A derrota inesperada na semifinal, para a Ucrânia, acabou adiando o sonho do bi-paralímpico. Na disputa do bronze, diante da China, a equipe brasileira venceu por 5 a 3.
Futebol de Cegos
A Seleção Brasileira de futebol de cegos sempre entra em edições de Jogos Paralímpicos como grande favorita, afinal, desde que a modalidade entrou no programa paralímpico, em Atenas 2004, a nossa seleção sempre foi campeã. Porém, em Paris 2024, o hexacampeonato não foi possível.
O time, que conta com os goleiros paraibanos Luan Lacerda e Matheus Costa, acabou eliminado pela Argentina na semifinal, nos pênaltis, após um 0 a 0 no tempo regulamentar. Na disputa do bronze, o Brasil venceu a Colômbia por 1 a 0.
Bocha
A jovem Laissa Guerreira, de 18 anos, fez sua estreia em Jogos Paralímpicos em Paris 2024. No individual ela acabou terminando na 7ª colocação. Já na competição de duplas mistas, ela não conseguiu avançar de fase ao lado do parceiro André Martins.
Halterofilismo
Ailton de Andrade fez sua segunda participação em Jogos Paralímpicos. Ele chegou à final da disputa, terminando na 9ª colocação.
* Com Jornal da Paraiba
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