Esportes

Novo técnico mira no Botafogo longevidade de Abel no Palmeiras

Da Redação*
Publicado em 2 de março de 2025 às 11:12

Renato Paiva treinador do botafogo

Foto: Ascom/Botafogo

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Renato Paiva chegou ao Botafogo para a segunda passagem no futebol brasileiro e quer um caminho mais longevo que os nove meses em que esteve à frente do Bahia, e com despedida por decisão própria. Ciente da ciranda de treinadores, o português tem como exemplo um compatriota: Abel Ferreira, do Palmeiras. E não apenas pelo tempo de casa, mas também pelas conquistas.

“Se o Abel já fez, é porque se pode fazer. Impossível não é. Eu acho que as equipes vivem de ciclos. O futebol vive de ciclos. E o Botafogo acaba de entrar, neste ano, em um ciclo vitorioso. Eu sei que só três clubes ganharam Libertadores e Brasileiro ao mesmo tempo na história do futebol brasileiro. Mais difícil que ganhar é manter nesta realidade que é o futebol brasileiro. O calendário é muito exigente”, disse Renato Paiva.

Abel foi contratado em outubro de 2020 e ainda está no Alviverde. Em junho do ano passado, quando completou três anos, sete meses e 20 dias, se tornou o treinador com mais tempo em uma única passagem na história do clube -Oswaldo Brandão, com 1.327 dias, ocupa a segunda colocação.

Neste período no Palmeiras, o português conquistou duas Libertadores, dois Brasileiros, uma Copa do Brasil, dentre outros títulos.
Recém-contratado, Paiva fez elogios ao elenco do Botafogo durante a apresentação, mas pontuou as necessidades que o calendário exige e pediu apoio da torcida ao longo do ano.

‘É quase preciso ter dois elencos para nós respondermos a 75 jogos durante a temporada. Não é por acaso que há tanta lesão só nos Estaduais. Portanto, possível é. É simples e complexo. Simples é a resposta, o processo é complexo. Mas é importante percebermos isto, juntos e unidos”, comenta Renato Paiva.

“O trabalho com os jogadores no campo é nosso, da comissão técnica, mas depois nós precisamos da torcida, e eu sei o que esta torcida consegue fazer nos momentos mais difíceis. É nesses momentos que, de fato, é necessário. Eles tiveram muitos [presentes] durante este ano e o ano passado. É inegável o peso da torcida e o quão importante vai ser para nós”, completou.

O técnico chega sob desconfiança da torcida, que criou expectativas ao longo dos mais de 50 dias em que o Alvinegro esteve sem comandante -a saída de Artur Jorge foi anunciada no dia 3 de janeiro.

O novo comandante, porém, minimizou a primeira impressão da arquibancada e assegurou que vai conquistar os alvinegros que não aprovaram a contratação dele.

“A torcida quer títulos e estou, portanto, preparado para dar resposta. É, de fato, uma grandíssima oportunidade, um passo enorme. Nem Guardiola e nem Mourinho são unânimes, muito menos iria ser eu. Sei que há torcedores que gostam do nome, sei que há torcedores que não gostam. Para os torcedores que gostam do nome, agradeço a confiança e estou preparado para dar essa resposta. Para os torcedores que não gostam, vou convencer a gostar. A equipe vai convencer os torcedores”, finaliza Paiva.

* ALEXANDRE ARAÚJO E ANDRÉ MARTINS (UOL/FOLHAPRESS)

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