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Foto: Reprodução/Instagram
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O Emerson está na certidão de nascimento. Mas o Royal, do novo lateral-direito do Flamengo, é apelido. Ele ainda tem 26 anos, mas tem história para contar. Desde como ganhou o apelido, mas também como escapou de levar um tiro em uma tentativa de assalto.
BOCÃO DA GELATINA
Quem curte gelatina ou lembra dos comerciais do produto no fim dos anos 1990 logo vai fazer a associação.
O apelido de Emerson vem da infância, e ele virou Royal por causa do mascote que tem uma boca grande e aparecia fazendo graça com o público infantil.
“Quando eu era bebê, dizem que eu chorava muito, mais que o normal. E essa minha tia falava: Sai daqui Royal, seu bocão’. E eu chorava mais (risos)”, disse ele, em entrevista ao UOL em 2022.
O apelido pegou na família. A ponto de um tio dele nem saber que o garoto estava em ação em um jogo pela Ponte Preta. Ouviu pelo rádio, o narrador relatou a atuação de “um tal de Emerson”. Ele nem sabia que era o sobrinho.
É que Emerson foi como o lateral passou a ser chamado na Ponte Preta. Ele não conseguiu emplacar o “Royal” por lá. Mas tão logo chegou ao Atlético-MG, o apelido voltou para valer.
E A HISTÓRIA DO TIRO?
Emerson passou um susto em 2022.
De origem pobre, passou uma infância conhecendo bem o barulho dos tiroteios da favela da Penha, em São Paulo. Era a rotina pelo menos uma vez na semana, segundo ele.
Mas encarar uma arma trouxe uma sensação posterior de alívio sem igual na vida dele.
Há três anos, quando estava de férias no Brasil, passou um perrengue ao sair de uma casa noturna em Americana, interior de São Paulo.
Depois de curtir o pagode, foi tietado por um policial, que o acompanhou até o carro. O jogador estava com um tio e um sobrinho.
No estacionamento, foi abordado por um homem armado, que ordenou a Royal que passasse o relógio e a corrente. O tio e o sobrinho esboçaram uma reação. O bandido, então, aumentou o tom da ameaça.
“Falei pra ele: ‘Calma, eu vou te entregar’. Nisso, entrego o relógio na mão dele, ele girou na minha direção e destravou a arma. Ia atirar em mim. Eu reagi, empurrei ele e dei um tapa na arma. Quando dei o tapa na arma, ele se desequilibrou, atirou pro alto. Foi nesse momento que o policial deu um tiro nele. Acabou que ele foi atingido enquanto a gente saía correndo”, contou Emerson, também na conversa ao UOL.
A CAMINHO DO RIO
Emerson Royal é esperado no Rio de Janeiro nos próximos dias para ser o novo reforço do Flamengo.
Ele chega para substituir Wesley, contratado pela Roma. O lateral-direito estava no Milan e quase foi parar no Besiktas, da Turquia. Mas o Fla entrou na história e fechou a compra em definitivo, por 9 milhões de euros (R$ 58 milhões).
* IGOR SIQUEIRA (UOL/FOLHAPRESS)
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