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Foto: Reprodução/ X
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Morreu na madrugada desta segunda-feira (29), aos 63 anos, o jornalista e apresentador da ESPN Paulo Soares, conhecido como Amigão.
O jornalista enfrentava problemas renais e tinha voltado para a UTI na última semana devido a problemas nos rins. No sábado (27), começou a ter hemorragia no estômago.
À reportagem, Alex Tseng, um dos colegas de Paulo no canal, afirma que ele já estava internado há alguns meses por conta de problemas na coluna e teve falência múltipla dos órgãos.
O velório dele vai acontecer nesta segunda-feira, entre 13h e 17h, no Funeral Home, na Bela Vista, centro de São Paulo.
Amigos e companheiros de emissora publicaram homenagens nas redes sociais.
Em maio de 2024, o jornalista fez uma carta emocionante para se despedir de Antero Greco, que naquele momento morria aos 69 anos após dois anos com um câncer no cérebro.
Amigão e Antero Greco dividiram a bancada do SportsCenter, da ESPN, por cerca de 20 anos, programa que marcou época na história do jornalismo esportivo.
“Querido amigo, obrigado pelas noites de SC [SportsCenter] e madrugadas ao telefone, por sua sabedoria e ensinamentos, pela irritante, mas cativante teimosia, por falar de livros, filmes, música, gente, futebol, culinária, jornalismo, política. Viagens e coberturas inesquecíveis”, destacou Soares no texto.
Em entrevista à Folha de S.Paulo em 2019, quando celebrava 18 anos à frente do SportsCenter, Amigão disse que já havia narrado todos os esportes possíveis. E adorava dizer que as três coisas mais importantes de sua trajetória eram o SportsCenter, as narrações esportivas variadas e a forma como ele tinha de se virar para conseguir ter informações num tempo sem internet nas grandes coberturas.
Na ESPN, Amigão narrou campeonatos italianos, ingleses, franceses, espanhóis, brasileiros, Copas do mundo, Olimpíadas e cerca de 20 Champions League. Já havia visitado mais de 50 os países.
“Esses 25 anos [à época] representam muito. Ficar aqui mais 25 anos é impossível, não ocorrerá. Mas eu gostaria de chegar a uma marca redonda, 30, 35 anos. É muito legal trabalhar aqui”, definiu. Amigão completou mais de 30 anos na ESPN.
Naquela época, ele já se queixava de cansaço e pensava em parar. “Precisava me divorciar do esporte um tempo e tomar oxigênio. Quando você começa a trabalhar com 15 anos e faz 41 anos de carreira, você sente. Você vai pondo na balança. Se eu tiver a chance de continuar, se a ESPN tiver interesse, volto a pensar em algum momento em dar uma nova parada, não sei quando”, revelou.
* LEONARDO VOLPATO (FOLHAPRESS)
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