Esportes

Maioria dos clubes apoia paralisação imediata do Brasileirão

Da Redação*
Publicado em 13 de maio de 2024 às 22:17

taça do brasileirão 2024

Foto: Staff Images / CBF

Os clubes da Liga Forte União (LFU) decidiram nesta segunda-feira (13) se posicionar de forma conjunta a favor da paralisação temporária do Brasileiro.

O bloco envolve 11 times da Série A, portanto, a maioria dos 20 clubes e pontua que o campeonato deve ser pausado imediatamente até o dia 31 de maio.

Os dirigentes participaram de uma reunião na qual debateram o cenário do Brasileirão e o pedido dos clubes gaúchos para que a competição seja interrompida, diante da calamidade no Rio Grande do Sul.

Os clubes da Série A envolvidos nessa decisão são: Athletico, Botafogo, Cruzeiro, Internacional, Fortaleza, Vasco, Criciúma, Juventude, Fluminense, Atlético-GO e Cuiabá.

Detalhe é que o Atlético-GO já tinha verbalizado apoio à continuidade do campeonato, alegando questões econômicas.

O bloco dos que apoiam a paralisação sobe para 13 clubes, considerando que Grêmio e Atlético-MG apoiam a medida e não fazem parte da LFU e, sim, da Libra.

A resposta dos clubes se dá após a CBF enviar ofício pedindo posicionamento, diante de outro documento, encaminhado pelo Ministério do Esporte, solicitando a paralisação do campeonato.

Embora os clubes tenham fechado questão agora, a brecha para votação junto à CBF sobre essa questão só se dará no dia 27 de maio, quando a entidade convocou o conselho técnico da Série A para debater o tema.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, inclusive está fora do Brasil durante esta semana, participando do Congresso da Fifa, na Tailândia, onde haverá a eleição para sede da Copa do Mundo Feminina 2027. A candidatura brasileira é favorita.

A NOTA DA LFU

“Nesta segunda-feira, todos os clubes da Liga Forte União se posicionaram perante o ofício enviado pela Confederação Brasileira de Futebol. De forma unânime e em bloco, todos são a favor da paralisação imediata do Campeonato Brasileiro até a data de 31 de maio de 2024. A paralisação se faz necessária como medida humanitária, consensual e de justiça de competição.”

* IGOR SIQUEIRA (RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS)

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