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O Inter saiu atrás diante de seus torcedores e até conseguiu reagir com Enner Valencia, mas tomou um gol nos acréscimos, perdeu por 2 a 1 do Juventude e viu a seca de vitórias aumentar para cinco partidas.
O jogo, válido pela ida da terceira fase da Copa do Brasil, foi disputado na noite desta quarta-feira (10) no Beira-Rio.
Gilberto abriu o placar para os visitantes e foi do “céu ao inferno”: o atacante perdeu um pênalti e viu Enner Valencia, pouco tempo depois, deixar tudo igual já no 2° tempo.
O problema para o Inter é que, nos acréscimos, Oyama decretou a vitória do Juventude: o meio-campista recebeu passe de Taliari e não deu qualquer chance de defesa para Anthoni. A derrota gerou vaias e revolta dos torcedores em Porto Alegre.
Os times decidem a vaga nas oitavas já neste sábado (13). O duelo decisivo ocorre, desta vez, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.
COMO FOI O JOGO
Visitante aproveita brechas. O Juventude não sentiu o fator campo nos primeiros minutos de jogo e, mesmo diante de algumas tentativas dos donos da casa com Wanderson, causou mais perigo: no lance mais agudo, em contra-ataque pela direita, João Lucas encontrou Erick Farias, que pegou mal na bola
Gilberto ainda balançou as redes pouco depois, mas estava impedido.
Resposta do Inter. Os mandantes se recuperaram dos sustos e esquentaram um gelado Beira-Rio antes dos 20 minutos. Bruno Henrique, de fora da área, finalizou duas vezes: uma parou em ótima defesa de Gabriel, e a outra saiu descalibrada e passou por cima do gol.
Pouco tempo depois dos gritos de “vamos jogar” por parte do técnico Roger Machado, o elenco do Juventude ouviu a instrução e abriu o placar em lance coletivo: Jean Carlos recebeu por dentro e encaixou lindo passe em diagonal para Erick Farias, que foi rápido dentro da área e, em toque de lado, praticamente deu o gol para Gilberto: 1 a 0.
O Inter voltou para o 2° tempo mais agressivo e, por pouco, não igualou o marcador em uma cobrança de escanteio que gerou reclamações com a arbitragem: os jogadores pediram dois pênaltis na mesma jogada, mas Flávio Rodrigues de Souza mandou seguir.
Pouco tempo depois da polêmica, os donos da casa viram seu terceiro goleiro brilhar. Anthoni, que atuou no lugar do convocado Rochet e do indisponível Fabrício (que já atuou nesta edição da Copa do Brasil por outra equipe), defendeu um pênalti cobrado por Gilberto.
O Colorado forçou os ataques em cima de um adversário já desgastado e empatou com toque de Alan Patrick. O meia recebeu pelo meio, girou sobre a marcação e deu lindo passe para Enner Valencia, que infiltrou e deslocou Gabriel. O lance demorou quase quatro minutos para ser validado diante de um possível impedimento, fato que deixou os torcedores no Beira-Rio ainda mais agoniados: 1 a 1.
O Juventude voltou a marcar já nos acréscimos com Oyama, que recebeu passe de Taliari pela esquerda e, em velocidade, bateu de primeira sem qualquer chance de defesa para Anthoni. O gol, além de enterrar qualquer reação do Inter, gerou vaias por parte da torcida logo depois do apito final da arbitragem: 2 a 1.
* BRUNO MADRID (UOL/FOLHAPRESS)
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