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Em meio à crise com os resultados recentes, o Flamengo aponta para um “calcanhar de Aquiles”: a marcação na bola parada. Foi dessa forma que a rede do rubro-negro balançou em três das últimas quatro partidas.
A equipe da Gávea tenta voltar aos trilhos, enquanto o técnico Tite é alvo de críticas que elevam o tom a cada partida; até mesmo na vitória, como foi o caso do triunfo simples sobre o Amazonas, pela Copa do Brasil.
Antes ponto forte, o sistema defensivo do Fla levou seis gols nos últimos seis jogos. Destes, metade foi em jogadas originadas em cobranças de escanteios.
O Rubro-Negro viu Botafogo, Red Bull Bragantino e Palestino marcarem desta forma. Em nenhuma das partidas citadas, o resultado foi a vitória dos comandados de Tite.
Os gols foram em contextos diferentes. Contra o rival alvinegro, Luiz Henrique arrematou de primeira, da entrada da área, em jogada ensaiada. O Red Bull Bragantino fez com Pedro Henrique, de cabeça, enquanto, diante do Palestino, Cornejo aproveitou rebote da zaga e bateu de primeira também na entrada da área.
Tite citou “queda de confiança” ao falar sobre a mudança no rendimento do time. “O nível em que nós estávamos em determinado momento caiu porque também caiu a confiança. Tem o cunho tático para ajustar, o individual, o técnico e físico. É sempre um contexto.”
Ataque também indica problemas. O time tem indicado dificuldade na criação e o setor ofensivo não tem conseguido ser efetivo como o esperado.
“Problema tático e contextual, não pode dissociar. Quando se encontra resposta única para um problema, é uma situação simplista. É do conjunto”, disse Tite.
A derrota para o Palestino fez a panela de pressão ganhar mais força. O Flamengo está fora da zona de classificação às oitavas da Libertadores e vai contar com o fator casa nos dois últimos jogos para mudar o cenário.
O trabalho de Tite começa a entrar em contestação. A ausência de bons resultados e o fato de a comissão técnica optar por poupar alguns jogadores são fatores que causam a ira dos rubro-negros.
Nas últimas partidas, Tite foi hostilizado. Na saída do gramado no Chile, o treinador foi xingado pela torcida, ato que se somou às vaias nos jogos anteriores.
A ausência de reação do time causa preocupação. O comandante rubro-negro admitiu que a equipe passa por “um momento difícil”, mas que há a “consciência da necessidade do resultado”.
* RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS)
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