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O técnico Filipe Luís falou após o 1 a 1 entre Flamengo e Internacional no Beira-Rio. Ele admitiu que o segundo tempo da equipe carioca foi ruim e disse que, apesar do resultado fora de casa, nunca celebra empates.
“Nunca comemoramos empate. Eu penso assim. Uns anos atrás vim aqui, estávamos perdendo de 2 a 0 e empatamos. Não comemoramos. Empatamos no último lance com gol do Gerson. Agora claro que tem um sabor mais amargo ainda porque faltavam poucos minutos para acabar e sofremos o empate. O torcedor do Inter pode ter a sensação que poderia ter sido uma vitória para eles, e poderia, mas também nossa. O que fico feliz é que o time fez um grande primeiro tempo. Infelizmente não seguramos o resultado. Futebol é muito rápido. Hoje já vamos tentar melhorar o ambiente e o estado anímico porque já tem uma final na frente da nossa torcida e todos eles querem jogar”, declarou Filipe Luís.
O QUE MAIS ELE DISSE?
Jogo: “Foi um grande jogo das duas partes. Fizemos um grande primeiro tempo e no segundo tempo o time tentou jogar, a pressão do Inter funcionou bem, a bola não parou no nosso pé. Tivemos muitos erros técnicos e de posicionamento no segundo tempo, e isso acabou dando mais posse de bola ao Inter, que estava atrás no placar e é uma coisa natural.”
Poucas trocas: “A minha opção por fazer poucas trocas foi porque eu estava vendo que era um jogo muito físico, extremamente difícil de entrar. Optei por deixar os jogadores que estavam no campo. Sobre eles acabarem cansados, eles sempre dão tudo e por isso eles sempre acabam cansados. Eles dão tudo pelo clube e pelo grupo. Foi uma decisão minha porque acreditava que com as trocas poderia baixar um pouco no quesito nível.”
Gabigol no banco: “Optei por começar com o Bruno Henrique. Ele está em um grande momento, ataca muito os espaços. Estudei bastante a equipe do Inter e acreditei que a gente poderia aproveitar muito essa bola no espaço para o Bruno Henrique com a velocidade dele. A pressão do Inter é uma pressão muito forte e sempre que tivesse um desafogo ele poderia aguentar bem a bola, por isso optei por ele ao invés do Gabi.”
Alcaraz e efetividade: “A linha do futebol é muito fina entre o 2 a 0 e o 1 a 1. Tivemos a chance e o Inter também. Eles não tiveram efetividade, do mesmo jeito que nós. Meu trabalho é fazer o time chegar na área do adversário o máximo possível e criar o máximo de chances. A contundência nas áreas é dos jogadores. Se erram, pode ser que no domingo o Charly tenha a mesma chance e faça o gol. Ele fez um grande jogo, correu e lutou pela equipe, fez exatamente o que pedi a ele. Quase não perdeu bola e se sentiu confortável na posição que estava. Fiquei feliz com o jogo dele.”
Falha de Evertton Araújo: “Não tive conversa ainda com ele. Ele sabe que fez um grande jogo. Não lembro de ter perdido outra bola. Lembro de outros jogadores que perderam bolas e não terminou em gol, mas poderia. Da parte do treinador ele não ter críticas com isso. Ele faz exatamente o que eu peço para ele. Vão existir erros e ele acabou pagando caro. Mas eu analiso o jogo com mais frieza. Existiram outros lances que perdemos bolas em posicionamento pior e não acabaram na nossa rede. Coisas naturais do futebol. Que ele não se abata e continue trabalhando. É um menino muito bom. Confio nele, é um menino importante para mim.”
* UOL/FOLHAPRESS
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