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Foto: Ascom/Cruzeiro
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Flamengo e Palmeiras podem dar as mãos. Concorrentes ao título brasileiro, a dupla ficou unida neste fim de semana pela frustração de terem empatado jogos em que foram melhores do que os adversários, mas tomaram gols em lances fortuitos. O técnico Filipe Luís, do Fla, definiu como “fatalidade”.
No caso do Flamengo, a referência foi ao pênalti para o Grêmio que resultou no gol de Tiago Volpi. Cobrança certeira do goleiro.
No caso do Palmeiras, o gosto amargo foi no clássico diante do Corinthians: um gol contra de Piquerez.
Melhor para o Cruzeiro, que ainda tem jogos a mais (um em relação ao Flamengo e dois em relação ao Palmeiras). O time mineiro venceu o São Paulo e, nesta segunda-feira (01), se coloca três pontos atrás do líder Fla e um a mais do terceiro, o Palmeiras.
O fato em comum nos dois lances “fatais” é que a bola estava indo para o meio da área e não tinha adversário imediatamente próximo para gerar algum perigo adicional.
A bola foi na mão de Ayrton Lucas em uma tentativa de cruzamento meio desesperada de Pavón. Assim como a bola tocou na coxa de Piquerez depois de Gustavo Henrique ganhar pelo alto e imaginar que outro jogador do próprio time pudesse completar para o gol. Nem foi necessário.
No Maracanã, o Grêmio de Mano Menezes terminou o jogo com um chute a gol. Justamente o pênalti. Rossi não fez uma defesa sequer.
Na Neo Química Arena, já ganhando cara de palco de NFL, Abel Ferreira até brincou, reconhecendo com o Corinthians se dedica em jogos contra o Palmeiras:
Se todos os clubes fossem verdes, tenho certeza que a classificação do Corinthians seria outra. Porque você vê a forma como lutam, como dividem as bolas, como correm.
ARBITRAGEM EM DEBATE
A arbitragem foi trazida para o debate em algumas situações.
Na briga pela ponta, a reclamação da vez foi do Flamengo. Não pelo pênalti em si, tratado, no máximo, como duvidoso – e não escandaloso.
Mas o diretor de futebol José Boto quebrou o silêncio para contestar o critério de faltas e cartões do árbitro Paulo Cesar Zanovelli. Léo Ortiz está suspenso para o jogo contra o Juventude, por exemplo.
“Estou preocupado com a arbitragem. Estou muito preocupado. Não é o pênalti, que até parece que é pênalti. Matematicamente é impossível: uma equipe que tem 67% de posse de bola, que faz 26 finalizações contra seis, tem 13 escanteios contra zero e o árbitro consegue marcar mais faltas para o Flamengo do que para o Grêmio. E é isso que me preocupa e é isso que eu peço alguma atenção, que o campeonato seja decidido mesmo dentro do campo”, disse o português.
A reclamação do Fla vem uma semana depois da contestação à CBF por causa da mudança no calendário do Brasileirão para este ano, invertendo datas com a Copa do Brasil e tirando as folgas que o Fla teria nos meios de semana, já que foi eliminado do torneio mata-mata.
Quem mais reclamou de arbitragem foi o Vasco, por causa de um pênalti marcado para o Sport. Pelo menos o time de Diniz venceu fora de casa e deu uma respirada.
QUEM TEVE ‘FATALIDADES’ PIORES
Os lamentos de Flamengo e Palmeiras pelos respectivos tropeços chamam a atenção por se tratarem da ponta de cima da tabela.
Mas a rodada foi dura para Red Bull Bragantino e Bahia. Os dois times foram goleados, por 4 a 1 e 5 a 1, respectivamente.
No ponto de vista oposto dos mesmos jogos, o Botafogo tem que festejar o que fez em casa contra o time paulista.
Já o Mirassol trouxe para seu portfólio de estreia na Série A mais uma atuação memorável. Rogério Ceni que lute.
“Primeira vez na carreira de treinador que tenho uma derrota desse tamanho”, disse o ex-goleiro.
NEYMAR E A ÁGUA
Na rodada que antecedeu a Data Fifa, a volta de Neymar ao Santos chamou atenção.
Ele foi a principal atração de um 0 a 0 entre Santos e Fluminense. A frase na saída de campo deu o tom de dramaticidade à situação do time paulista no campeonato. O Santos está com a mesma pontuação do Vitória, primeiro time na zona de rebaixamento.
Criamos oportunidades, tínhamos que acertar o ultimo passe, são detalhes que temos que acertar o mais rápido possível, porque a água já está batendo na bunda.
Se ele mesmo admite…
* IGOR SIQUEIRA (UOL/FOLHAPRESS)
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