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O ex-presidente do Campinense Danylo Maia decidiu se pronunciar sobre a operação que cumpriu mandados de busca e apreensão no Estádio Renatão, de forma oficial, apenas através do processo. À reportagem do site Globo Esporte Paraíba, Danylo destacou que essa decisão foi tomada junto com o seu advogado.
“Já falei com meu advogado e vou me pronunciar apenas através do processo. Falar antes não vai ajudar em nada. Todo mundo que sai do Campinense sai assim. Já faz dois anos que estou tocando minha vida. Não vou gastar energia e nem saliva me pronunciando antes”, disse Danylo Maia.
A reportagem do ge Paraíba tentou contato com Lênin Correia, mas não teve retorno. Lênin foi vice-presidente de Danylo Maia até agosto de 2022, quando decidiu renunciar ao cargo. Na sequência, o ex-vice-presidente se candidatou à presidência do clube e, depois de um complemento da eleição, venceu o pleito. No dia 9 de novembro de 2023, por conta de uma liminar, o dirigente foi empossado.
Em 17 de abril deste ano, Lênin Correia entregou uma carta de renúncia e deixou a presidência do Campinense. O vice-presidente Flávio Torreão assumiu a direção executiva do clube.
Vale lembrar que o mandato de Torreão ainda é mantido por força de uma liminar. Durante a coletiva da Polícia Civil, os delegados explicaram que a Operação Gol de Placa não tem ligação com o entrave político que a Raposa vive.
Delegado comenta ação
O delegado Renato Leite, da Delegacia de Defraudações e Falsificações de Campina Grande, concedeu uma entrevista coletiva sobre a operação que cumpriu mandados de busca e apreensão no Estádio Renatão.
Na sua fala, Renato elucidou que a ação investiga supostos crimes cometidos no Campinense durante a gestão do ex-presidente Danylo Maia, que contou com Lênin Correia na vice-presidência.
Durante a entrevista coletiva, o delegado Renato Leite elucidou que a instituição não é um alvo direto da operação, e que as investigações giram em torno apenas da gestão de Danylo Maia e das pessoas que faziam parte da direção, entre elas, Lênin Correia, que era vice-presidente de Maia e o sucedeu na presidência do clube. Dessa forma, o delegado classificou o Campinense como uma vítima no processo.
“Esta medida foi feita direcionanda à gestão, às pessoas que estavam lá. Pessoas que, na verdade, não estavam trabalhando, estavam se locupletando de valores. Não foi uma ação direcionada ao clube. Infelizmente o clube foi uma vítima. E a gente espera que, a partir desta ação, o clube se reerga, afinal, é um clube campeão do Nordeste”, disse Renato Leite, delegado da DFF de Campina Grande.
* Com gepb
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