Esportes

‘Escolhido’, Paiva afasta dúvidas no Bota com mantra inspirado em Mourinho

Da Redação*
Publicado em 22 de junho de 2025 às 11:26

Renato Paiva treinador do botafogo

Foto: Ascom/Botafogo

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Renato Paiva elevou seu patamar no Botafogo com a vitória épica sobre o PSG, conquistada quase quatro meses após sua chegada com desconfiança ao clube. De lá para cá, o técnico português vem amenizando as dúvidas com a calma e a confiança de que convenceria os críticos com o tempo. Afinal, nem Guardiola e Mourinho agradam a todos, como ele mesmo já destacou.

Paiva assumiu o time celebrando ter sido o “Escolhido” por John Textor no final de fevereiro. Ele chegou para ser o sucessor de Artur Jorge após dois meses de procura por um novo treinador, mas não agradou parte da torcida. Ex-Benfica, ele veio do Toluca (México) e teve trabalho contestado no Bahia, em sua primeira passagem pelo Brasil, mas foi a aposta da diretoria entre as opções disponíveis.

Na época, o técnico minimizou as incertezas citando Guardiola e Mourinho e abraçou a missão de convencer os desconfiados. Ciente da situação, o novo comandante foi apresentado após o vice da Recopa Sul-Americana, para o Racing, e com o Alvinegro carioca vindo de seis jogos sem vencer.

“Muitos nomes estiveram na mesa e o escolhido fui eu. O escolhido, como a torcida se vê, é um termo quase bíblico. A torcida se sente ‘escolhida’ por ser Botafogo. E no meio de tantos nomes eu fui o escolhido, o chosen one”, disse Renato Paiva, em sua chegada ao Botafogo.

Nem Guardiola nem Mourinho são unânimes, muito menos iria ser eu. Sei que há torcedores que gostam do nome, outros que não gostam. Para quem gosta, agradeço a confiança e estou preparado para dar essa resposta. Para os torcedores que não gostam, vou convencê-los a gostar. O time vai convencer os torcedores.

Paiva oscilou no início e foi até chamado de “burro”, mas recolocou o time na rota antes do Mundial. Com ele à frente da equipe, o Glorioso buscou a vaga nas oitavas da Libertadores, melhorou no Brasileiro e viajou aos EUA com três vitórias seguidas.

‘Glorificado’ contra o PSG

A atuação na estreia do Mundial não empolgou, mas acabou em segundo plano com o feito histórico contra os atuais campeões europeus. O time teve outra postura em campo depois da vitória magra sobre o modesto Seattle Sounders e anulou o poderoso PSG para assumir a liderança do “grupo da morte”.

“O próprio Luis Enrique reconheceu que o Botafogo foi o time que melhor soube neutralizar o PSG. Renato Paiva saiu glorificado”, disse José Trajano, no Posse de Bola, sobre vitória contra o PSG.

Ele agora tem outra “montanha a subir” contra o Atleti para seguir sonhando em busca de atingir o que seria o ápice da promessa que fez ao chegar. Há quatro meses, Paiva afirmou que estava pronto para dar a resposta ao desejo de títulos da torcida.

Os jogadores precisam perceber que ainda falta um jogo contra o Atlético de Madri. É outra montanha para subir. É uma equipe construída há muito tempo pelo Simeone e tem valores individuais extraordinários
Paiva, após derrotar o PSG

O Botafogo só não avança se perder por três ou mais gols de diferença para o time espanhol e o PSG vencer o Sounders. Os duelos decisivos do rupo B serão disputados na segunda, dia 23, ambos às 16h (de Brasília).

* UOL/FOLHAPRESS

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