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Foto: Ascom/Flamengo
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A diretoria do Flamengo já deixou claro que a prioridade na temporada será o Campeonato Brasileiro, mas tal bandeira não é defendida com o mesmo ímpeto pelos jogadores.
O elenco tem encarado todas as competições de 2025 sem distinção. Os atletas têm respeitado as decisões dos dirigentes e da comissão técnica, mas no que depender deles, não há uma preferência de torneio para serem poupados.
Na derrota para o Central Córdoba, por exemplo, Gerson, Wesley, Erick Pulgar e Everton Cebolinha iniciaram no banco. Os três primeiros entraram no segundo tempo quando o Rubro-Negro já perdia para os argentinos.
Segundo apurou o UOL, os dirigentes creem que o Brasileirão premia a regularidade, por isso é importante atuar com força máxima. Já nos jogos de mata-mata, considerados traiçoeiros, a diretoria entende que o elenco é forte o suficiente para enfrentar adversários da Libertadores e da Copa do Brasil mesmo que alguns jogadores importantes sejam eventualmente poupados.
Após a partida, Arrascaeta admitiu que a prioridade ao Brasileiro foi algo dito ao elenco. O uruguaio, porém, não demonstrou estar encarando desta maneira.
“Falaram para nós que o Brasileiro seria prioridade, mas a gente entra para ganhar cada jogo. Estamos no Flamengo e seremos cobrados por isso. Isso talvez possa ver mais na frente, alguma questão física, mas hoje entramos para ganhar o jogo e, infelizmente, não saímos com a vitória. Mostramos que somos um time que pode ser batido também e tomara que a gente possa se recuperar já neste jogo contra o Grêmio (no domingo)”, disse o jogador.
FILIPE LUÍS E GERSON MINIMIZAM JOGADORES POUPADOS
Técnico da equipe, Filipe Luís colocou para si a responsabilidade pela derrota. O treinador, no entanto, se defendeu da escolha por poupar jogadores.
“Vou ser cobrado pelas minhas decisões e a responsabilidade é unicamente minha. Tomo as decisões com base no que sinto que é o melhor para a equipe. Futebol acontece isso, nem sempre a gente ganha e vão sempre falar dos jogadores que não estavam. Não é priorizar, a gente quer sempre ganhar. Se tivesse poupado os 11 jogadores como fiz ano passado e ganhado, ninguém teria falado nada. Virão as críticas pelas escolhas que tomei, e críticas justas”, disse o técnico rubro-negro.
Com contrato renovado até 2030, Gerson foi na linha do treinador. Em sua avaliação, se o Flamengo tivesse vencido a questão de poupar teria sido minimizada.
“Acho que é muito aleatório, né? Porque se a gente ganha o jogo, talvez você (jornalista) não estaria fazendo essa pergunta para mim. Todos que estão aqui no Flamengo são de alto nível. Acho que, independente de quem joga, a nossa equipe fica no maior nível. São muitos jogos na temporada. Aqueles que entraram deram seu melhor. Acho que a sua pergunta, com todo a respeito a você, é porque a gente perdeu o jogo. Talvez se a gente tivesse ganho, não teria feito ela. Mas, como falei, não tem desculpa. Sou um cara que quando ganho, eu falo, e quando eu perco, falo também. Não dou desculpa. A única coisa que a gente tem que fazer nesse momento é trabalhar para o jogo de domingo, que é muito importante”, afirmou Gerson.
* BRUNO BRAZ (UOL/FOLHAPRESS)
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