Fechar
O que você procura?
Esportes
Foto: Ascom/Flamengo
Continua depois da publicidade
Continue lendo
O Flamengo mede forças nesta quarta-feira (17), às 14h (de Brasília), com o PSG, da França, na busca de um título ainda inédito para uma geração que empilhou taças, e que ainda é a grande diferença para a histórica equipe de 1981, que contava com nomes como Zico, Júnior, Leandro, Andrade, Adílio e companhia.
O técnico Filipe Luís, por outro lado, afasta qualquer tipo de comparação. Torcedor declarado do Rubro-Negro, ele ressalta a importância que aquela equipe teve para o fortalecimento do clube da Gávea e a influência que teve na formação de novos torcedores.
“Nunca, nenhuma geração vai ser maior do que a de 81, que foi a primeira. Se hoje existem 40 milhões de flamenguistas, foi por causa daquela geração. Quantos Arturs existem por causa do Zico, quantos Leandros… Foi uma geração que marcou época e fez os pais levarem os filhos ao estádio por anos”, disse Filipe Luís.
O treinador salienta ainda a vontade do atual elenco em criar um novo capítulo nos 130 anos do Flamengo, e algumas páginas já foram escritas. De 2019 para cá, foram três Libertadores, três brasileiros, uma Copa do Brasil, fora Estaduais e Supercopas.
“O Flamengo mal e eles apoiando por causa daquela geração mágica, mas repito: esse grupo tem o sonho de fazer a sua própria história. E estamos construindo com os títulos que vencemos esse ano e a vontade de botar uma segunda estrela. São feitos que vão aumentar ainda mais a geração de 81, de 2019, e quem vai ganhar com isso é o Flamengo. Queremos fazer a nossa própria história, botar a foto na parede e ficar marcado”, disse.
O título no Japão, sobre o Liverpool, da Inglaterra, virou inspiração e, através de notas musicais, embalou títulos recentes do Rubro-Negro. “Em dezembro de 81”, versão de “Primeiro erros”, foi cantada a plenos pulmões nas arquibancadas do país — e mundo — afora, e ditou o ritmo de celebrações.
“Em dezembro de 81/ Botou os ingleses na roda / 3 a 0 no Liverpool /Ficou marcado na história”. Mais do que uma lembrança, a canção traz um pedido: o mundo de novo. O que outrora parecia longe de alcance pode ser realizado hoje, e o Flamengo pode levantar um novo Mundial, desta vez em Doha.
Um dos principais integrantes da geração campeã do Mundo, Leandro concorda em parte com que diz Filipe Luís, e também aponta motivos para os impactos que aquele time teve.
“Ninguém sabe o futuro, mas [81] foi uma geração que marcou demais porque foi o primeiro título da Libertadores e Mundial. Foi uma geração que ficou quase que cinco anos ganhando, praticamente, tudo. Ganhamos três brasileiros quase que em sequência, Carioca… E uma geração com, praticamente, quase todos os jogadores criados na Gávea. A geração do Zico, Júnior, Rondinelli, depois Adílio, o Andrade, eu, o Mozer, o Vitor [Luis], [Claudio] Figueiredo, o Anselmo. Era uma galera bem raiz. Acho que ali demos o primeiro passo, vamos dizer assim, para o crescimento dessa nação toda. Acho que o Filipe Luis tem razão em falar isso.”
“Sobre o jogo [contra o PSG], a expectativa é que tudo pode acontecer. Temos de reconhecer que o time deles é superior, futebol europeu com muito mais força, velocidade… [PSG} Está, seguramente, entre os cinco melhores do mundo. Temos de fechar a casinha e tentar surpreender, mas, tratando-se do Flamengo, tudo pode acontecer. É aquele ditado: ‘jogo é jogado, lambari é pescado’. Estou passando energias positivas, esperando um bom jogo e, logicamente, um resultado favorável ao Flamengo”, apontou.
Titular daquele time, Tita pontua que o time atual viveu um “ano maravilhoso” e pode fechar a temporada com um “prêmio muito valioso”.
“Esse ano foi extraordinário para essa nova geração, um ano maravilhoso. Conseguiram ganhar a Copa Libertadores e Campeonato Brasileiro em uma só semana. Acho que eles são muito merecedores desse momento do time. E fechar o ano conquistando o Mundial seria um prêmio muito valioso”, disse Tita.
“A minha única preocupação é o estado físico dos jogadores. O Flamengo está em final de temporada, após decisão de Libertadores, Brasileiro, dois jogos antes do PSG… E o PSG estava tomando suco de laranja. Essa é a grande preocupação: o cansaço, mas nada que não possa ser superado com coração e alma. Ver essa torcida do Flamengo dar show dá até vontade de vestir a chuteira e ir lá ajudar, ser o 12º [jogador]”, completou.
*ALEXANDRE ARAUJO E BRUNO BRAZ/Folhapress
Continua depois da publicidade
Continue lendo
© 2003 - 2025 - ParaibaOnline - Rainha Publicidade e Propaganda Ltda - Todos os direitos reservados.