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O discurso do Corinthians é de “guerra declarada” ao Flamengo, adversário da semifinal da Copa do Brasil no próximo domingo (20), às 16h (de Brasília).
Antes do apito final da goleada sobre o Athletico, a torcida alvinegra já gritava nas arquibancadas que “domingo é guerra”. A expressão que foi incorporada pelo elenco e pela comissão técnica.
O lateral-direito Matheuzinho, vendido pelo Flamengo ao Corinthians, um dos pivôs do rompimento entre as diretorias, foi categório sobre o peso do confronto. O Rubro-Negro alega que o Timão tem débitos ainda da aquisição do atleta e levou o assunto à imprensa.
“Domingo é guerra, assim como a torcida falou. É um jogo muito importante que pode levar a gente pra uma final de um campeonato muito importante. Vamos jogar de igual pra igual contra o Flamengo, mostramos no Maracanã que somos capazes, vamos entrar para ganhar e ir para a final. Tem um gosto especial jogar contra o Flamengo, foi o time que me abriu as portas para o futebol brasileiro da Série A”, disse Matheuzinho, lateral-direito do Corinthians.
Emiliano Díaz, auxiliar do técnico Ramón, deixou claro que o clássico tem peso extra pelos desgastes entre as equipes, apesar de a situação do clube no Brasileirão ser a prioridade máxima.
Internamente, o Corinthians encara a “injustiça” da mudança de data da partida como combustível extra. A CBF havia agendado o confronto para acontecer entre os dias 16 e 17 de outubro, mas decidiu inverter com a rodada do Brasileirão por conta da Data Fifa.
“Clássicos são clássicos, guerra de verdade. Vamos ver como administramos o grupo para quem tiver melhor condições ajudar. Estamos contentes pela virada, difícil fazer do jeito que foi no Brasileirão. Agora sim pensar no domingo”, declarou Emiliano Díaz.
* UOL/FOLHAPRESS
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