Esportes

Brasileirão: O que os clubes pensam sobre parar o campeonato

Da Redação*
Publicado em 13 de maio de 2024 às 11:28

bola de futebol

Foto: Pixabay/ilustrativa

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A CBF convocou uma reunião com os clubes da Série A para avaliar a paralisação do Brasileiro. Mas o encontro só será em 27 de maio. De qualquer forma, é possível constatar uma divisão entre os clubes a respeito da ideia de parar o campeonato por causa da calamidade que afeta os clubes gaúchos —Internacional, Grêmio e Juventude.

Alguns clubes aproveitaram a rodada do fim de semana para reforçar ou revelar a posição atual sobre o desejo do trio de gaúchos de paralisação do Brasileiro.

O Flamengo sublinhou que faz parte do grupo que não quer a interrupção. Essa posição é compartilhada, por exemplo, com o Palmeiras.

Já o Athletico-PR é um dos que mudaram de ideia e agora defende o pleito dos gaúchos de paralisar o campeonato.

O Atlético-MG nem jogou, mas fez um treino aberto para reverter arrecadação para o Rio Grande do Sul. E aproveitou para dizer que está do lado da proposta dos gaúchos.

Os clubes da Liga Forte União têm conversado nos bastidores para a construção de uma posição conjunta. Uma reunião entre eles estava prevista para esta segunda-feira, mas ficou pendente de confirmação após a CBF marcar o conselho técnico da Série A.

Isso envolve Fluminense, Cruzeiro, Vasco, Atlético-GO, Botafogo, Fortaleza, Cuiabá e Criciúma, entre os que estão na Série A.

Mas o Atlético-GO individualmente já disse que o futebol não deve parar. O Criciúma e o Cuiabá defendem a pausa. E outros aguardam deliberações em conjunto.

Já no bloco da Libra, há quem também prefira esperar o dia 27 para se posicionar: é o caso do São Paulo, embora o tricolor tenha emitido nota com Flamengo e Palmeiras colocando instalações à disposição dos gaúchos.

Entre os clubes, uma preocupação de emitir nota conjunta (LFU ou Libra) é que a discussão envolve mais as peculiaridades de cada divisão do Brasileiro do que as particularidades dos blocos formados para negociar direitos de transmissão. Ou seja, o problema se mede mais de acordo com a Série (A, B, C ou D) e não com afinidades no modelo de divisão de receitas de TV, por exemplo.

*IGOR SIQUEIRA/Folhapress

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