Esportes

Ataque do Flamengo volta a brilhar, mas defesa é o destaque ‘silencioso’

Da Redação*
Publicado em 29 de abril de 2025 às 8:52

leo pereira e ortiz

Foto: Ascom/Flamengo

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É fácil elogiar, merecidamente, o melhor ataque do Brasileiro depois de uma goleada por 4 a 0. Mas quem tem sido uma constante positiva no Flamengo é o sistema defensivo. Até de forma silenciosa.

O líder também tem a melhor defesa: dois gols concedidos em seis jogos.

Considerando a Libertadores, o Flamengo tem cinco partidas seguidas sem ser vazado. E olha que teve jogo fora de casa, na altitude, no meio disso aí.

O jogo contra o Central Córdoba, na Libertadores a primeira e única derrota de Filipe Luís no ano foi o ponto fora da curva em termos de consistência defensiva.

E esse contexto envolve não só a capacidade da dupla de zaga titular Léo Ortiz e Léo Pereira, mas também um forte componente coletivo do Flamengo.

As coberturas dos laterais, antecipações dos volantes e a ajuda de quem está nas linhas mais avançadas fazem a diferença. Mesmo quando a bola está no campo de ataque.

EXEMPLO PRÁTICO

O terceiro gol do Flamengo diante do Corinthians (a entregada de Hugo Souza) nasce em um movimento de pressão/marcação de De La Cruz. Aí, veio a saída equivocada e o presente para Pedro marcar.
Rossi já é o goleiro com mais jogos sem ser vazado: quatro partidas.

Dos 27 goleiros que já atuaram durante o Brasileirão (independentemente do número de jogos feitos), Rossi é quem tem o menor número de defesas por jogo: média de 1,3 defesa/ partida.

Segundo números do Sofascore, ele só defendeu oito chutes ao longo dos seis jogos do Fla até agora.

Weverton, do Palmeiras, só para citar o vice-líder, tem 16 defesas (o dobro) o que gera uma média de 2,6 por partida.

Os números reforçam a sensação de que o Flamengo passa poucos sustos. Mesmo quando empatou, dominou Inter e Vasco perdendo chances e, por isso, tropeçando.

Mas da defesa dá para falar muito pouco negativamente. O técnico Filipe Luís deu seu ponto de vista sobre isso.

“Primeiramente, o nível dos jogadores, que é muito bom. Depois, o nível de comprometimento e de estudo deles mesmo são muito altos. Eles mesmo se cobram, vem me perguntar o que poderiam ter feito em tal jogada, como poderiam ter solucionado. Esses debates ajudam muito a fase defensiva. Eu penso que ataques ganham jogos, mas defesas ganham campeonatos. Sempre penso isso. Dou um valor muito importante para a fase defensiva. Isso não quer dizer que é só a última linha, quer dizer que são os 11 que jogam na fase defensiva, todos têm que participar e têm sua função defensivamente”, afirmou o treinador, após a goleada sobre o Corinthians.

Na próxima rodada, o adversário do Flamengo será o Cruzeiro. Mas antes, tem o jogo contra o Botafogo-PB, pela Copa do Brasil.

* IGOR SIQUEIRA (UOL/FOLHAPRESS)

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