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Foto: Ascom/Treze
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Em entrevista coletiva realizada no Estádio Presidente Vargas, o presidente do Treze, Artur Bolinha desistiu da renúncia ao cargo de presidente do clube. Ou pelo menos adiou a renúncia.
Em acordo com o Conselho Deliberativo (CD), o dirigente condicionou a sua permanência a uma antecipação das eleições. O processo eleitoral do Galo aconteceria em maio de 2026, mas Bolinha não pretende ficar até lá.
A sua ideia é ficar no cargo apenas até o Conselho Deliberativo organizar as novas eleições, para que aí ele seja substituído no cargo ainda neste ano.
“Não saio por crítica à gestão, isso é natural. Saio por agressões pessoais, envolvendo até minha família. Isso ultrapassa qualquer limite do aceitável”, desabafou o dirigente. Ser criticado pela torcida rival é parte do jogo. Mas quando vem da sua própria torcida, machuca diferente. Isso deveria ser revisto por quem diz amar esse clube”, afirmou.
“Em tanto tempo no Treze, desde quando vou ao estádio, eu não vi um presidente ser tão achincalhado como eu. Todo bom senso que se tinha deixou de existir esse ano. E a coisa saiu do futebol e foi para questões pessoais. Eu não estou feliz. Eu queria viver até o momento do fim do mandato. Queria entregar o cargo ao presidente novo com SAF já constituída. E estamos perto disso. Foram três anos trabalhando também neste sentido. Ser execrado publicamente dói. Somos seres humanos. Tudo começou contra o Sergipe que um cara xingou a minha mãe. É difícil ver seu filho ouvir coisas sobre seu pai”, comentou.
A renúncia, anunciada na última segunda-feira, teve sua efetivação suspensa a pedido do Conselho Deliberativo do clube, que solicitou a permanência da atual diretoria até que sejam realizadas novas eleições. A previsão é que o pleito ocorra entre abril e maio de 2026.
Durante a coletiva, Bolinha foi direto ao falar sobre a situação financeira do Galo da Borborema. Segundo ele, o passivo acumulado gira em torno de R$ 36 milhões, o que compromete a viabilidade da agremiação. “É um clube inviável. Se não conseguirmos reduzir esse valor na assembleia de credores, o futuro do Treze fica seriamente comprometido”, alertou.
Apesar das dificuldades, Bolinha destacou avanços administrativos, como a criação de uma estrutura interna com pastas independentes e maior autonomia. “A profissionalização da gestão foi um passo importante. Infelizmente, o futebol nem sempre permite que o trabalho apareça no tempo certo.”
Confira a entrevista:
*Ascom/Treze
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