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Roteiro religioso em João Pessoa: visitação a igrejas históricas começa na próxima semana

Da Redação com Secom/PB
Publicado em 30 de junho de 2025 às 19:22

Foto: Secom/JP

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O projeto “Caminhos da Fé: educação patrimonial ao ar livre”, que vai promover um circuito de visitação a seis igrejas coloniais localizadas no Centro Histórico de João Pessoa, foi lançado na manhã desta segunda-feira (30).

Trata-se de uma ação que surge a partir de uma parceria entre o Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-PB), e o Centro Cultural São Francisco. E que vai ser iniciada já na semana que vem, com a abertura diária das igrejas para visitação gratuita.

O investimento estatal é de R$ 566.167 e a parte operacional vai ficar por conta do Centro Cultural. A meta é que, apenas no primeiro ano de projeto, 10 mil pessoas visitem as diferentes igrejas, todas em estilo barroco. São elas: Igreja de São Francisco, Catedral Basílica Nossa Senhora das Neves, Mosteiro de São Bento, Igreja de Nossa da Misericórdia, Igreja do Carmo e Igreja de São Frei Pedro Gonçalves.

Pelo projeto que foi apresentado, nove guias serão contratados para apresentar aos visitantes as igrejas, que passarão a ficar abertas diariamente entre 9h e 17h. Já no turno da noite, a ideia é que haja uma ocupação da Igreja de São Francisco para apresentações musicais.

De acordo com Pedro Santos, secretário de Estado da Cultura, o governador João Azevêdo vem demonstrando muita sensibilidade com o processo de requalificação e de melhoramento das edificações do Centro Histórico da Paraíba, realizando ações como a construção de museus e a criação do ICMS Patrimônio Histórico, programa de renúncia fiscal que vem reformando e trazendo melhorias a imóveis dessa parte da cidade.

Para ele, portanto, o segundo momento é o de garantir a ocupação desses espaços. “Nós temos um Centro Histórico vivo. O que precisamos é potencializar essa vitalidade com um processo de reocupação que vai dar nova potência ao rico patrimônio cultural de nossa cidade. Estamos requalificando esses espaços e precisamos também ocupá-los”, pontuou.

Pedro destacou iniciativas como a reforma do Palácio da Redenção, que vai se transformar em Museu de História da Paraíba, e de outras ações museológicas que estão sendo realizadas no Centro Histórico. Ele falou também de investimentos para as reformas das próprias igrejas históricas de João Pessoa.

O projeto “Caminhos da Fé: educação patrimonial ao ar livre”, que vai promover um circuito de visitação a seis igrejas coloniais localizadas no Centro Histórico de João Pessoa, foi lançado na manhã desta segunda-feira (30). Trata-se de uma ação que surge a partir de uma parceria entre o Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-PB), e o Centro Cultural São Francisco. E que vai ser iniciada já na semana que vem, com a abertura diária das igrejas para visitação gratuita.

 

Agora, o objetivo é deixá-las abertas e disponíveis para estudantes, turistas e população em geral. “Temos que requalificar os prédios, mas precisamos também ocupá-los. Porque esses espaços precisam fazer sentido para a nossa gente”, comentou.

Os interessados em visitar as seis igrejas poderão realizar o circuito completo ou poderão também optar por visitar separadamente cada uma delas. De toda forma, o projeto prevê a contratação de nove guias, todos estudantes da rede estadual de ensino e que morem nos territórios do Centro Histórico, em bairros como Porto do Capim, Roger, Varadouro, Ilha do Bispo, entre outros.

Para o padre Marcondes Meneses, coordenador do Centro Cultural e do Caminhos da Fé, junto ao processo de visitação vão ser realizadas também oficinas e vivências imersivas. A meta é atender 10 mil pessoas no primeiro ano, dando um foco especial nos estudantes. O objetivo é que pelo menos 3.360 estudantes sejam impactados nos primeiros doze meses.

“O projeto não nasce à toa, mas de um estudo acadêmico que mostra que essas seis igrejas já faziam parte do cenário urbano da cidade em 1639, ano em que um dos primeiros mapas da cidade foi produzido pelo governante da época, o holandês Elias Herckman. Então queremos que estudantes, turistas e demais pessoas da cidade sejam despertados por essas riquezas materiais e imateriais”, resumiu.

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