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Em entrevista concedida à Rádio Caturité FM, a professora, ativista cultural e idealizadora do Festival de Inverno de Campina Grande, Eneida Agra Maracajá, destacou a importância e o impacto do evento na vida cultural da cidade.
O festival, que começa nesta quinta-feira, 15 de agosto, é considerado uma verdadeira instituição por Maracajá, que enalteceu seu papel na promoção da arte, da cultura e na transformação social.
Eneida enfatizou que o Festival de Inverno transcende o status de mero evento, tornando-se uma instituição vital para Campina Grande.
“Depois que o festival não é mais evento, virou instituição, ele não ia sobreviver jamais e completar cinco décadas com, vamos dizer assim, somente como evento. O evento tem começo, meio e fim, então a maior expectativa, sabe, é ver o povo, os bens culturais distribuídos na feira, nas praças, no teatro, a arte, mostrando esse poder de humanizar, de transformar”, afirmou.
Apesar das dificuldades, a idealizadora do festival expressou sua esperança e paixão pela continuidade do evento.
“Esse festival é um sobrevivente. Ele aposta na esperança, entendeu? E é uma partilha de vida e uma história de amor, de paixão, de crença, de fé, de aposta, de peleja, de mãos estendidas. E ao poder que entra, só com dignidade, com ética, sem se abaixar ao salamalejo do poder e a quaisquer possibilidades de se misturar com partidos, porque os partidos se partem. Nós gostamos da política como filosofia, como a arte da cidadania e do bem-estar do cidadão, mas não nos desenvolvemos com políticas partidárias”, declarou.
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