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Desde o começo do atual processo eleitoral, e de forma renovada, esta Coluna tem mencionado (e alertado) acerca do ´mercado paralelo´ de pesquisas eleitorais, uma espécie de submundo das campanhas; uma situação agudizada nas eleições deste ano.
Pois bem, reportagem do jornal O Estado de São Paulo mostrou que a cada quatro pesquisas eleitorais registradas no País para o primeiro turno das eleições municipais deste ano, uma foi paga com recursos da própria empresa responsável pela produção dos levantamentos: 3.675 de 14.235.
Dito de outro jeito: as empresas criadas para fazerem pesquisa – razão de ser da própria existência e do faturamento regular – optaram por custear as ditas pesquisas, ao invés de realizarem uma remunerada prestação de serviços com essa finalidade.
As sondagens autofinanciadas provocam duas principais desconfianças, segundo os especialistas.
Primeiro, ao informar que realizaram as pesquisas sem contratante externo, esses institutos não precisam revelar a origem do dinheiro: se de fato veio da própria empresa ou de um contratante oculto.
Em segundo plano, há dúvidas sobre a qualidade das sondagens. O temor é que candidatos tentem forjar levantamentos de intenção de voto para induzir votos.
Não estamos tratando de migalhas: as empresas responsáveis pela produção e divulgação das pesquisas autofinanciadas usaram R$ 38 milhões dos recursos próprios para realizar os levantamentos no 1º turno da disputa deste ano, conforme dados do TSE.
*informações da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
Para ler a edição completa desta sexta-feira, acesse aqui:
Aparte: O obscuro submundo das pesquisas eleitorais
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