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O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PT) não vai seguir a resolução do seu partido, que determinou que os militantes devem apoiar o prefeito de João PEssoa, Cícero Lucena (PP), neste segundo turno das eleições, e muito menos Marcelo Queiroga (PL), representante da ala conservadora da direita na capital paraibana.
A manifestação de Coutinho se deu nesse domingo (13), por meio das redes sociais, quando disse que lutava por algo totalmente oposto ao que Cícero Lucena e Queiroga representam. O ex-governador estava apoiando o deputado estadual Luciano Cartaxo, que ficou na quarta colocação na disputa pela PMJP.
Ele criticou a ala conservadora de João Pessoa e disse que: “Essa turma é criativa demais, estão apelidando os bolsonaristas de “Força Democrática Conservadora”. Eu, hein, longe de mim. Vou seguir a voz da minha consciência e a razão de que uma outra política é possível e necessária”, destacou.
O ex-governador externou ainda que não poderia rebaixar seus sonhos, que são possíveis, trocando-os pela inutilidade de um voto em alguém que é um bolsonarista convicto e que adicionou a essa condição uma relação perigosa e nefasta com as facções criminosas que controlam as periferias de João Pessoa sob o olhar complacente e conivente do governador João Azevêdo (PSB).
Coutinho acusou ainda o governador de ter se servido também da estrutura, ressaltada por ele de criminosa, nas eleições de 2022.
“Não preciso de muitas palavras para dizer que não consigo me encaixar em nenhuma dessas duas candidaturas e que não existem diferenças de conteúdo e nem o voto em algum dos dois estaria reduzindo o poder da extrema-direita no Brasil, hoje e em 2026. Declaro minha objeção de consciência em votar em Cícero ou Queiroga. Luto por algo totalmente oposto ao que esses dois representam”, enfatizou.
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