Eleições

Juiz fala sobre tranquilidade nas eleições e a realização de carreatas em Campina Grande

Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2024 às 16:47

Foto: ParaibaOnline

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O juiz da 72ª Zona Eleitoral de Campina Grande, Edivan Rodrigues, destacou a tranquilidade do processo eleitoral na cidade até o momento e esclareceu questões relacionadas à realização de carreatas durante a campanha. Em entrevista à Rádio Caturité FM, Edivan reforçou que o pleito está ocorrendo dentro da legalidade, com igualdade de oportunidades para todos os candidatos, e que as intercorrências surgidas foram devidamente comprovadas e resolvidas pela Justiça Eleitoral.

– Até o momento, a eleição em Campina Grande se encontra dentro de uma ordem legítima, dentro da legalidade, com paridade para todos. É assim que esperamos que continue até o dia 6, até às 17 horas, quando se finalizar o pleito. A Justiça Eleitoral está atenta para julgar o tempo e dar resposta a todas as demandas antes das eleições – disse Edivan Rodrigues.

Sobre a realização de carreatas, o juiz esclareceu que não há jurisdição legal para esse tipo de evento, desde que respeitadas as normas e acordos feitos entre as coligações. Ele explicou que, embora tenha sorteado uma proposta para a realização de carreatas em Campina Grande, não foi possível formalizar o acordo.

– Não há nenhuma suspensão na lei eleitoral com relação à realização de carreatas. A lei permite a realização de atos de campanha, como carreatas, passeatas e comícios. Em Campina Grande, nos reunimos com todas as assessorias jurídicas de coligações e partidos para discutir ajustes e acordos, mas, para que algo seja decidido, todas as coligações precisam concordar. Infelizmente, no caso das carreatas, uma coligação não aceita o acordo, e como está previsto na lei, não posso restringir esse direito sem a unanimidade – explicou o magistrado.

Edivan ainda destacou sua opinião pessoal sobre o tema: “Entendo que é um ato temerário, perigoso, e que pode acarretar prejuízos maiores às pessoas que participam desses eventos. Gostaria que o legislador mudasse essa regra, mas isso compete ao Parlamento”, concluiu o juiz.

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