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Durante entrevista ao ParaibaOnline, promovida através do projeto A Voz das Urnas, realizada nesta quinta-feira (26), o deputado estadual Inácio Falcão (PCdoB), candidato à Prefeitura de Campina Grande, abordou diversos temas, como os financiamentos adquiridos pela atual administração, a gratuidade do transporte público e a situação da Cagepa.
Confira abaixo alguns dos principais temas abordados por ele.
Um dos pontos centrais da entrevista foi a ausência de um apoio direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à sua campanha, algo que Falcão justificou devido aos “interesses políticos em Campina Grande”.
O deputado mencionou o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) como um dos principais empecilhos nesse processo, destacando que, apesar de Veneziano ser aliado de Lula em Brasília, ele apoia um candidato bolsonarista em Campina Grande, o que criaria um “choque político” na cidade.
“Eu estive por volta de cinco a seis vezes com o presidente [Lula], discutindo sobre Campina Grande. E ele escuta, pergunta, tem o desejo de ajudar. Quando falei da situação de Campina, na saúde, na educação, ele se prontificou a ajudar”, disse Falcão.
Ele reiterou que Lula estaria disposto a gravar um apoio no segundo turno, caso fosse possível, mas que os interesses políticos regionais têm sido uma barreira até o momento.
“Não é a questão de não gravar. Existem os interesses políticos de Campina Grande, existem muitas barreiras para que ele pudesse gravar comigo, mas no segundo turno ele disse que gravaria comigo. O senador Veneziano, vice-presidente do Senado, em Brasília defende uma bandeira e aqui em Campina defende outra. Ele é aliado em Brasília, mas aqui defende um candidato bolsonarista. Isso [vídeo] daria choque político aqui em Campina Grande”, disparou.
Ao ser questionado sobre os empréstimos realizados pela gestão do atual prefeito Bruno Cunha Lima (UB), Falcão afirmou que é necessário investigar como o processo foi conduzido, pois há rumores de que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi ´hipotecado´.
Ele se comprometeu a tomar medidas legais para desfazer o empréstimo caso seja eleito. “O sistema que foi feito esse empréstimo é um sigilo muito grande”, afirmou.
Falcão também abordou sua proposta de gratuidade no transporte público, explicando que isso ocorreria de forma gradativa ao longo de seu mandato.
Ele ressaltou a importância de abrir um diálogo com os empresários responsáveis pelo transporte para entender a planilha de custos, que ele descreveu como uma “caixa preta”.
“Eu não vou dar gratuidade de 100% no meu primeiro ano de mandato. Isso será gradativo nos meus quatro anos enquanto prefeito. É importante abrir um diálogo com os empresários que detêm essa cessão de uso, para se obter a planilha de custos. Essa planilha de custos é um segredo, parece uma caixa preta, nem os vereadores têm acesso a essa planilha”, declarou.
Sobre a Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Falcão se posicionou contra a privatização, alertando para os impactos econômicos que isso traria para a cidade, citando como exemplo a privatização da Celb e os prejuízos causados pela Energisa, que segundo ele, envia os recursos arrecadados para fora do estado.
O prefeitável disse que concorda com os termos da concessão que a prefeitura deu à Cagepa para exploração do saneamento básico da cidade.
Além destes assuntos, o candidato também abordou, durante a entrevista, os seguintes temas:
As entrevistas com os candidatos a prefeito em Campina Grande fazem parte do projeto ‘A Voz das Urnas’, desenvolvido pelo ParaibaOnline e Rádio Caturité para cobertura especial das eleições. Acompanhe ao longo da semana as entrevistas com os demais postulantes na Rainha da Borborema.
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