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Em continuidade as sabatinas do projeto “A Voz das Urnas”, realizado pelo ParaibaOnline em parceria com a Rádio Caturité, a candidata à vice-prefeita de Campina Grande, Marry Rodrigues (UP), falou sobre as diretrizes da campanha para as eleições de 2024.
Marry compõe a chapa encabeçada por Nelson Júnior (PSOL) e trouxe à tona temas como sua trajetória política, a fundação do partido Unidade Popular (UP) e as propostas da coligação para a cidade.
Formada em Matemática pela UFCG, Marry iniciou sua militância no movimento estudantil, tendo atuado como gestora do Centro Acadêmico de seu curso.
“A gente considera que todos os ambientes onde nos colocamos para tentar organizar as pessoas são um espaço de atuação política”, declarou a candidata.
Exercendo o cargo de presidente municipal do Unidade Popular (UP), Marry destacou a fundação do partido em 2019, fruto de uma união de movimentos sociais. Segundo ela, o partido surgiu para preencher a lacuna deixada por outras legendas que, na visão de seus militantes, só apareciam a cada quatro anos, quando da ocorrência das eleições.
“Sentíamos um distanciamento entre os movimentos sociais e os partidos. Os movimentos atuavam na prática com os trabalhadores, e os partidos não nos representavam. Foi assim que nasceu o Unidade Popular”, explicou.
Marry Rodrigues também criticou fortemente o que chamou de oligarquias políticas de Campina Grande, apontando o distanciamento do povo pobre do processo político.
“As pessoas que já estão no poder querem nos fazer acreditar que política não é para o povo pobre. Em Campina, isso se reforça com a construção de oligarquias. Aqui, só parece que nasceu para estar na política quem tem o sobrenome certo, e nós discordamos dessa visão”, afirmou a candidata.
Questionada sobre a ausência de apoio de integrantes do partido Rede Sustentabilidade, que embora faça parte da coligação por compor uma federação nacional com o PSOL, partido de Nelson Júnior, mas que não apoiam a chapa, Marry esclareceu que o partido tem liberdade de tomar suas próprias decisões e que isso não compromete a aliança local.
“A política institucional tem esses arrumadinhos, mas o Rede tem autonomia para decidir, e isso não afeta a construção da nossa chapa”, pontuou.
Entre as principais propostas de sua chapa para Campina Grande, Marry destacou a ideia de criação de conselhos populares, que têm como objetivo garantir que os moradores participem ativamente das decisões políticas.
“Nosso compromisso é ouvir e dar voz às pessoas. Queremos criar conselhos populares para que a população possa debater as principais questões do seu bairro. A política não pode ser pensada apenas pela cúpula, sem consultar o povo, pois isso afasta as pessoas do processo democrático”, concluiu.
As entrevistas com os candidatos a vice-prefeito em Campina Grande fazem parte do projeto ‘A Voz das Urnas’, desenvolvido pelo ParaibaOnline e Rádio Caturité para cobertura especial das eleições. Acompanhe ao longo desta semana as entrevistas com os demais postulantes na Rainha da Borborema.
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