Eleições

Nelson Júnior: Campina não se sente representada por essa Câmara

Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2024 às 20:08

Foto: Reprodução

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No segundo dia de entrevistas com os candidatos a prefeito de Campina Grande, o telejornal ITN (rede Ita, canal 18.1) sabatinou na noite desta terça-feira Nelson Júnior, do Psol.

A seguir, trechos de sua participação.

“Como candidato do Psol, candidato da esquerda, também sou um candidato do campo democrático. Estou buscando passar nesse debate em Campina Grande a importância de a gente fortalecer a democracia no Brasil. A democracia está em risco. 

“A gente está para debater e fortalecer a democracia. Como é que a gente fortalece a democracia? Permitindo o debate político e mostrando que nesse momento você tem dois lados no Brasil. Eu estou do lado que defende a democracia, que é o lado do presidente Lula, que tem se esforçado para reconstruir o Brasil, que foi dilapidado pela gestão anterior.

“Eu acho que é importante sim a emenda impositiva. Claro que nem todo orçamento deve ser impositivo, porque a gente vive num regime presidencialista. Mas é importante que a gente tenha também emendas impositivas para que aquelas ações que a Câmara de Vereadores aprovar possam realmente ser implementadas. 

“A gente já participou de outros processos eleitorais e, apesar de não ter vencido uma eleição, a gente conseguiu dar uma contribuição ao processo.

“Eu dirigi um importante sindicato. Fui presidente da Aduepb (Associação dos Docentes da UEPB). Você precisa entender de gestão para poder fazer uma entidade como essa funcionar. 

“Nós temos a ideia de criar um banco de desenvolvimento e inclusão em Campina. Como é que nós vamos aprovar esse banco? Vamos dialogar com a comunidade e chamar os setores excluídos. Queremos que as pessoas pressionem a Câmara para aprovar esse projeto.

“Não espere votar em mim para eu ficar quatro anos sentado na cadeira e fazendo tudo. Eu vou ser um gestor. Eu quero você do meu lado cobrando da Câmara de Vereadores que aprovem os nossos projetos.

“Nós temos uma federação, que é o Psol e a Rede, e estamos coligados com a UP. Você vai encontrar um ou outro candidato a vereador da Rede (apoiando outro prefeitável). A Rede os liberou para votar como quiserem. Não tenho dúvidas que até o final da eleição todos os vereadores de nossa coligação vão estar votando no ´Professor Nelson´.

“Da mesma forma que você tem capacidade de dialogar com os trabalhadores, você também precisa ter capacidade de conversar com a classe patronal. 

“Nós queremos trazer para Campina um pólo industrial de tecnologias. Campina está parada.

(…emendas pouco transparentes?) “A gente não pode cair no radicalismo e dizer não. Se você tem ali 50 milhões de reais disponíveis que podem ser investidos em Campina, eu vou atrás. A ´emenda Pix´ eu vou atrás. Só tem diferença: vou pegar, vou listar e vou publicar o que eu fiz com o dinheiro.

“Você tem um prefeito que está há quatro anos no poder e quer mais quatro para fazer o dobro do que fez: quase nada.

“É uma Câmara que começou aliada do prefeito, termina na oposição e acaba de aumentar o salário dos vereadores. A população campinense não se sente representada por essa Câmara”. 

*notas da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.

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